Amanhã é niver do meu filhote mais velho, e como já disse há mais de ano, é o mesmo dia do niver da filhota mais velha da Herika, e pra variar, não vamos conseguir nos encontrar. Sendo assim, liguei pra ela hoje e ficamos conversando. Logo depois ela me mandou um desses questionários da internet e lá tinha um item que era " quais foram os seus 4 últimos empregos". Contando com o estágio que fiz no INT - Instituto Nacional de Tecnologia - junto com a Herika, consegui chegar aos 4. A gente fazia estágio na área de serviços gerais, uma enganação que só não era maior do que a dos funcionários concursados. Logo na minha cabeça veio a imagem de uma semana inteira que ficamos fazendo inventário físico dos itens do almoxarifado, parecia um antiquário, tudo velho, empoeirado e a gente lá, passamos a semana ouvindo Fábio Jr, era a nossa distração.
A noite saí atrasada da Barra pra ir pra reunião de pais na escola. No rádio já tava na hora do Brasil. No Cd o velho e bom Paulinho, que diga-se de passagem, não aguento mais. Todos os meus cds bons foram pro Engenho (novo local de desova de itens pessoais) e o Paulinho foi o único que sobrou no carro já há alguns meses. Não posso mais ouvir "coração leviano", "foi um rio que passou em minha vida" e por aí vai...Quando o carro parou no sinal, eu abri o porta-luvas e peguei a capa do cd do Paulinho pra guardá-lo e não correr o risco de, sem querer, começar a ouvir novamente. Eis que quando abri a capa do cd...ADIVINHEM O QUE ESTAVA LÁ???? O meu cd amado "o melhor de Fábio Jr"!!!!!! Como diz filho anjo, CARÁCOLES!!! Era tudo o que eu precisava...pegar aquele mega trânsito da Barra pra Gávea, toda a chuva na cabeça, e ali dentro do meu carro, só eu e ele...ai que delícia! Aquelas músicas bregas até a morte, uma dor de corno sem igual, fora a voz dele que é sofrível...mas tudo isso vale a pena. Ouvi várias que adoro: Se um dia ocê se lembrar, manda uma carta pra mim, bota logo no correio, com frases dizendo assim, faz tempo que não lhe vejo, quero matar meu desejo, me manda um monte de beijos, ai que saudade sem fim. Tá bom, essa é muita brega, mas é lindo ele fazendo voz de interior paulistano. Tem aquela que foi de novela: quando gira o mundo e alguém chega ao fundo de um ser humano...cara, essa é muito brega mesmo, dá até pra rir enquanto ouve a música! Tem outra que eu adoro também: o que que há? Que que tá se passando com essa cabeça, o que que há? que que tá me faltando pra que eu te conheça melhor?. Bom e obviamente tem aquela musica Pai, que também foi de novela, e que é muito, muito linda, eu sempre choro quando ouço. Ah gente eu adorei ouvir essa breguice toda, quem quiser pode me pedir em off que eu gravo um cd tá? Não conto pra ninguém!!!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Vitor Vitória
Vitor Vitoria não é o filme. Se bem que é tão engraçado quanto. Vitor, vitão, negão é um grande amigo nômade. Atualmente mora em Porto Rico, depois de ter morado nem sei quantos anos em Fortaleza. Tenho dois amigos muito marrentos: Vitor e Xá. Não sei dizer quem é o mais marrento, mas me acabo de rir com a marra dos dois. Encontrei com Vitor no messenger ontem a noite. Ele pediu (pela quinta vez) o endereço do blog, deve ter passado um bom tempo lendo, fez comentários hilários e depois mandou um email pra entender bem "colé desse tal de Engenho?". Tem uma estória muito manera da gente ainda na época da falecida auditoria. Estávamos num job em Vitória (daí o título), não me lembro bem qual, acho que era Itabrasco ou Hispanobrás, lá na ponta do Tubarão. Fomos auditar o US gaap e nos deram duas semanas, ou seja, sopa no mel! Trabalhinho molezinha, molezinha, nine to five. No mesmo hotel que a gente ficava, ficava também outra equipe da auditoria de outro job. A equipe era o Calixto, Adriana Barbosa e outro ser que eu não me lembro mas que o Vitão lembrou hoje enquanto falávamos e eu já me esqueci de novo. Cada equipe ia pro seu job e de noite a gente saía pra jantar todo mundo junto. Uma noite resolvemos eu, Vitor e Calixto ir a uma boite chamada bordel. Era uma discoteca, tocava de tudo, todos os ritmos. O Calixto sempre foi o galinha. Ele se achava por que era fortinho, tinha aquele papinho mole e as menininhas caiam na dele. Vitão era mais na dele. A boite tava muito chata e começou a encher. E eu começei a beber, já que não dava nem pra dançar direito. Fui tentar acompanhar o Vitor. Bom, se vocês acharam aquele meu post viagem, vocês não sabem de nada! Era preciso me ver interpretando as entrelinhas da música das frenéticas "abra as suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa...". Fiquei um bom tempo da noite explicando pro Vitão a poesia que existia por trás dessa letra, o quanto isso era importante na vida de uma pessoa...me lembro falando pra ele "soltar as feras vitão". E ele ali só bebendo e rindo da minha cara..."patinha, cê bebeu muito mulé!". E enquanto isso Calixto passava a ronda no salão, voltou e comentou que na boite só tinha mocréia (um termo bem daquela época), que ia partir pra ignorância. Daqui a pouco ele chegou numa menina que tava com a barriga de fora, e era uma barriga daquela bem caída, ele disse:"e aí? Como é que vc conseguiu esse shape?"A pobre respondeu uma besteira qualquer do tipo "na academia"(vitor disse que ela respondeu capoeira, i dont remember) e ele disse "mas tá só pagando né?". Depois ele partiu pra uma coroa (bom, pensando bem a mulher devia ter a minha idade cronológica hoje) que dançava que nem uma doida no meio do salão, com uma mini saia e uma bota branca até o joelho. Ele falou alguma coisa pra ela e ela respondeu "ah, é que eu não moro aqui, sabe, eu moro em Paris, mas eu amo mesmo Vitória, venho sempre aqui". Ou seja, ou ela era doida ou achou que ele era burro. Fomos praticamente os últimos a sair de lá, lembro que a gente tinha alugado um Uno Mille, e que tava parado no meio do matagal, tava bem alagado. Eu fui pro volante e os dois empurraram o carro. Depois que o carro desatolou, eu saí da direção, até por que eu sempre bebi consciente que não podia dirigir, mas os dois olharam pra mim e falaram "vai com tudo, cê tá melhor que a gente".
Desde então não sei quantas vezes ouvi em festas de final de ano, festas de aniversário, festas de casamento essa música das frenéticas e não tem uma só vez que eu não me lembre do negão se acabando de rir da minha cara.
Desde então não sei quantas vezes ouvi em festas de final de ano, festas de aniversário, festas de casamento essa música das frenéticas e não tem uma só vez que eu não me lembre do negão se acabando de rir da minha cara.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Amor sem fronteiras
Hoje vim no carro ouvindo essa música aí abaixo, que foi escrita pelo Herbert pra esposa dele, quando eles se conheceram. Ela morava na Inglaterra e ele morava aqui. A letra foi feita antes dos 3 filhos nascerem, antes dela partir pra outro mundo. Eu não sabia dessa estoria, fiquei tão impressionada, a sensibilidade, o amor, o percepção da ausência, finita e infinita...precisei postar!
Olhos fechados/Prá te encontrar/Não estou ao seu lado/Mas posso sonhar/Aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Não sei bem certo/Se é só ilusão/Se é você já perto/Se é intuição/E aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Longe daqui/Longe de tudo/Meus sonhos vão te buscar/Volta prá mim/Vem pro meu mundo/Eu sempre vou te esperar/Lará! Larará!...
Olhos fechados/Prá te encontrar/Não estou ao seu lado/Mas posso sonhar/Aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Não sei bem certo/Se é só ilusão/Se é você já perto/Se é intuição/E aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Longe daqui/Longe de tudo/Meus sonhos vão te buscar/Volta prá mim/Vem pro meu mundo/Eu sempre vou te esperar/Lará! Larará!...
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
ALTAMARÉ
O amor sempre me exigiu incoerências.
Nos portos onde quis trocar a alma compravam corpos e nem era preciso morrer.
Mas só de teimoso eu morria para acordar em navio sem mar e jurar ter aprendido a lição:só se morre de dor.Mas só de teimoso eu desaprendia para viver em mar sem navio e acreditar ser possível morrer de amor sem precisar de leme, bandeira ou direção.
O farol ainda pisca à praia sete vezes desejando o pescador que nunca viu.
Ele crê no encontro que não acontecerá e resiste a maremotos sem destruição, a calmarias sem paz. Que não entendam meus sinais eu nunca peço socorro, apenas companhia
Poema de Jacinto Fabio Correa, poeta do nosso tempo, meu padrinho de casamento, adorei visitar o site hoje (www.jacintocorrea.com.br) e ver quanta estrada esse aí já percorreu.
Nos portos onde quis trocar a alma compravam corpos e nem era preciso morrer.
Mas só de teimoso eu morria para acordar em navio sem mar e jurar ter aprendido a lição:só se morre de dor.Mas só de teimoso eu desaprendia para viver em mar sem navio e acreditar ser possível morrer de amor sem precisar de leme, bandeira ou direção.
O farol ainda pisca à praia sete vezes desejando o pescador que nunca viu.
Ele crê no encontro que não acontecerá e resiste a maremotos sem destruição, a calmarias sem paz. Que não entendam meus sinais eu nunca peço socorro, apenas companhia
Poema de Jacinto Fabio Correa, poeta do nosso tempo, meu padrinho de casamento, adorei visitar o site hoje (www.jacintocorrea.com.br) e ver quanta estrada esse aí já percorreu.
Mantra dos últimos dias
Fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente...
E pra ter certeza que todo mundo entendeu bem...fazer diferente!
E pra ter certeza que todo mundo entendeu bem...fazer diferente!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Signos
Hoje tive que procurar um email pro meu segundo chefe (pois é, eu tenho dois, um de direito e outro de fato!). Achei muitos emails antigos, situações hilárias dessa empresa (poderia ter começado o blog há uns cinco anos atrás, não faltariam estórias...), aí achei esse escrito que fala da personalidade de cada signo atravessando a rua e resolvi postar aqui.
Os signos atravessando a rua...
Por que que o Ariano atravessou a rua?
Certamente para bater boca com alguém que estava do outro lado.
Por que que o Taurino atravessou a rua?
Porque encasquetou com a idéia...
Por que que o Geminiano atravessou a rua?
Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
Por que que o Canceriano atravessou a rua?
Porque estava se sentindo só e abandonado deste lado de cá.
Por que que o Leonino atravessou a rua?
Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.
Por que que o Virginiano atravessou a rua?
Ele ainda nao atravessou porque está medindo a largura da rua, a velocidade
dos carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de
atravessar essa rua, etc.
Por que que o Libriano atravessou a rua?
Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou oferecendo carona para ele.
Por que que o Escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.
Por que que o Sagitariano atravessou a rua?
Porque a idéia pareceu bacana e deu vontade.
Por que que o Capricorniano atravessou a rua?
Na verdade ele estava tentando se matar por atropelamento.
Por que que o Aquariano atravessou a rua?
Porque isso faz parte de uma experiência que trará incontáveis avanços
tecnológicos no futuro.
Por que que o Pisciano atravessou a rua?
Que rua? Ih, é...
Os signos atravessando a rua...
Por que que o Ariano atravessou a rua?
Certamente para bater boca com alguém que estava do outro lado.
Por que que o Taurino atravessou a rua?
Porque encasquetou com a idéia...
Por que que o Geminiano atravessou a rua?
Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
Por que que o Canceriano atravessou a rua?
Porque estava se sentindo só e abandonado deste lado de cá.
Por que que o Leonino atravessou a rua?
Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.
Por que que o Virginiano atravessou a rua?
Ele ainda nao atravessou porque está medindo a largura da rua, a velocidade
dos carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de
atravessar essa rua, etc.
Por que que o Libriano atravessou a rua?
Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou oferecendo carona para ele.
Por que que o Escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.
Por que que o Sagitariano atravessou a rua?
Porque a idéia pareceu bacana e deu vontade.
Por que que o Capricorniano atravessou a rua?
Na verdade ele estava tentando se matar por atropelamento.
Por que que o Aquariano atravessou a rua?
Porque isso faz parte de uma experiência que trará incontáveis avanços
tecnológicos no futuro.
Por que que o Pisciano atravessou a rua?
Que rua? Ih, é...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Festa do Anjo Bizuco
Filho anjo fez 5 anos! Está um filho muito falante, novas palavras, algumas modificadas geneticamente (a mais fofa foi jogando o jogo da memória do BEN 10...- mãe você já "embabalhou" as cartas?), até a professora escreveu na agenda que ele é outra criança, mais participativo das conversas na roda, e mais amigo dela também.
Pela primeira vez na vida ele teve a festa só dele. Convidou somente os amigos que quis, escolheu desde o tema, até a roupa que ia vestir. Divertiu-se como nunca, até peruca e óculos ele botou, e quem conhece bem sabe que deixou de andar a cavalo no Serrote por que não topou usar capacete! Abriu todos os presentes e dormiu abraçado com vários deles. Dia inesquecível.
Sexta In-tensa
Sexta passada foi um dia in-tenso. É assim mesmo, de intensidade e de tensão, tudo resumido em uma única palavra. Pra começar que eu levantei as cinco e meia da manha depois de ter ido dormir prá lá de 1 . Peguei o voo das 7 pra SP. Só eu mesmo pra ir numa sexta feira pra SP...Passei o dia em reunião, sendo interrompida algumas vezes pela frendy-sócia, que demonstrava sinais de raiva absoluta a cada ligação, me deixando bastante tensa pela incapacidade de ação que eu me encontrava.
Normalmente as estórias da frendy e seus ataques de raiva são muito engraçadas e eu me acabo de rir com todas, mas neste caso, ela teve um desses ataques com a ÚNICA pessoa que ela não poderia ter, pelo Engenho, obviamente, e neste momento. Digo isso por que em um momento futuro isso não nos causaria maiores danos, mas agora não. Quando ela falou "eu fiz isso, e disse isso e mais isso..." eu pensei..."PQP...eu vou matar essa criatura". Eu perguntei: "Re por que vc fez isso?" e ela saiu respondendo"Patricia, por que você é a boazinha e eu sou a mazinha, por que sim, por que isso é assim, é errado..." e começou aquele discurso de quando ela tinha 18 anos, subia no caminhão e pintava a cara de preto. Em resumo, a reunião no final do dia com a pessoa que ela NÃO podia ter tido o ataque, foi ela mesmo que teve que ir por que o meu avião atrasou quase 2 horas. Eu liguei pra ela, cinco minutos antes da reunião começar e pedi encarecidamente, "criatura de Deus, entra muda e sai calada, não dá um pio, só balança a cabeça, e não faça gracinhas".
Cheguei e fui direto pro Engenho e aí saiu tudo bem. To saindo do Engenho, liga Flavia, niver dela lá no Carioca da Gema. Eu pensei "caraca esse dia não acaba...eu mereço uma cerveja", rapidamente cheguei lá, show do casuarina, gente que não via há muito tempo.
Cheguei em casa depois das 3, quase 24 horas no ar...ainda bem que eu só tenho 15 anos, se tivesse 38 não aguentava esse peak!!!
Normalmente as estórias da frendy e seus ataques de raiva são muito engraçadas e eu me acabo de rir com todas, mas neste caso, ela teve um desses ataques com a ÚNICA pessoa que ela não poderia ter, pelo Engenho, obviamente, e neste momento. Digo isso por que em um momento futuro isso não nos causaria maiores danos, mas agora não. Quando ela falou "eu fiz isso, e disse isso e mais isso..." eu pensei..."PQP...eu vou matar essa criatura". Eu perguntei: "Re por que vc fez isso?" e ela saiu respondendo"Patricia, por que você é a boazinha e eu sou a mazinha, por que sim, por que isso é assim, é errado..." e começou aquele discurso de quando ela tinha 18 anos, subia no caminhão e pintava a cara de preto. Em resumo, a reunião no final do dia com a pessoa que ela NÃO podia ter tido o ataque, foi ela mesmo que teve que ir por que o meu avião atrasou quase 2 horas. Eu liguei pra ela, cinco minutos antes da reunião começar e pedi encarecidamente, "criatura de Deus, entra muda e sai calada, não dá um pio, só balança a cabeça, e não faça gracinhas".
Cheguei e fui direto pro Engenho e aí saiu tudo bem. To saindo do Engenho, liga Flavia, niver dela lá no Carioca da Gema. Eu pensei "caraca esse dia não acaba...eu mereço uma cerveja", rapidamente cheguei lá, show do casuarina, gente que não via há muito tempo.
Cheguei em casa depois das 3, quase 24 horas no ar...ainda bem que eu só tenho 15 anos, se tivesse 38 não aguentava esse peak!!!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Eu não cresci
Além de Raimar que deixou seu comentário no post anterior, tive alguns feedbacks dos meus fiéis leitores sobre este meu último escrito: ESSE POST FOI MUITA VIAGEM!!!! Ok. To aqui de réu confesso. Foi muita viagem mesmo. Luís me disse ontem que ele pensava assim quando tinha 15 anos. Esse é o meu problema, eu AINDA tenho 15 anos! Nunca comentei isso assim com essas palavras, mas é a grande verdade. Eu não cresci, vou fazer o que? Acho isso muito bom por um lado, vejo a vida mais cor de rosa, acredito em Alice, que mal tem isso? Nenhum. Mal tem essas pessoas que vivem com a cara fechada, reclamando de tudo, se vestindo que nem velho, socorro! Tudo bem, na hora que o bicho pega, mando a Alice pro buraco, e incorporo a mulher-mãe-empresária-executiva, mas nem pensar ser assim o tempo todo! Por isso preciso das minhas viagens, ver a vida sempre de um novo ponto de vista... como foi bom andar de mãos dadas na praia num dia de sol, olhar o mar e falar da vida... (pronto, começei a viajar de novo!).
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Thats me.
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Thats me.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Intuição X anjo da guarda
Eu tenho pensado muito ultimamente no que realmente nos leva a seguir por um caminho, o que nos leva a escolher uma entre as opções que temos, por entender que aquela é a opção que vai nos fazer mais feliz, ou menos infeliz. Até que ponto essa decisão vem da nossa intuição, e até que ponto vem de uma força externa, provocada por esse desejo de conhecer o desconhecido. Conheço pessoas que tem, dizem que tem, uma forte intuição e que isso direciona muitas decisões que tomam na vida. Eu não sou assim, ou pelo menos, não sinto assim. Se dependesse somente da minha intuição, acho que nem no Engenho tinha entrado. Já há algum tempo, bastante tempo, tenho traçado meu caminho sempre pedindo ajuda. Não é uma ajuda psiquiátrica obviamente, e também não é pra Deus nem pra Nossa Sra da Paz. Eu não sei pra quem eu peço, parece meio maluquice, mas não é (bom, espero que não), eu simplesmente peço que de alguma forma fique claro pelos fatos que se apresentam, qual é o melhor caminho. E acontece. Mais cedo ou mais tarde, as evidências acontecem. Isso tem me livrado de muitas roubadas nos últimos anos. Uma delas, acho que talvez a maior roubada profissional, teria sido assumir a diretoria de faturamento em 2006. Num final de semana pra pensar, venceu a vontade de voltar pro Rio. Mas eu mesmo não me convenci e algo me dizia: deixa que o melhor vai acontecer pra você. A diretoria não veio naquele momento, mas veio outra, em outro momento, e muito melhor. O duro neste processo é ter paciência e ter a convicção que aquilo é o certo, sem comprometer a auto-estima. Aí entra o holograma. Se eu tenho um anjo da guarda e é ele que consolida em parte a minha intuição e essa força externa, de 2006 prá cá esse cara tem trabalhado que nem call center, 24 por 7. Eu acredito tanto nisso que um outro grande exemplo é o Engenho. Há quanto tempo falávamos de fazer algo parecido no Rio? Procuramos lugares, pensamos em visitar alguns de SP. Nada. De repente aquilo caiu no colo, um projeto já todo montado, alinhado às nossas ideias, poucos ajustes. Quem nunca pensou em ter alguma coisa ou alguém e apostou com a sorte coisas ridículas como, por exemplo, acertar 3 bolinhas seguidas no cesto de papel?? E se a terceira bolinha não caiu dentro do cesto, dizer pra si mesmo que aquela não valeu e que você tem mais uma chance. E se ainda assim a bolinha não cair, se auto-convencer que isso tudo é ridículo e nada no mundo vai estar condicionado à energia das bolinhas no cesto. Parece papo de doido, mas não é. Uns fazem com bolinha de papel, outros com comercial na televisão e por aí vai... Eu faço isso desde que me entendo por gente! Perto de fechar a operação do Engenho, eu falava no celular no meio do shopping, vi um casaco vermelho lindo e pensei: tem tudo a ver esse casaco comigo e eu com ele no Engenho. Adivinha qual era a roupa que eu tava no dia que fechamos o negócio?? E não foi de propósito!! Só me dei conta tarde da noite quando cheguei em casa. A gente vai ficando mais velho e acha que as coisas mudam, mas algumas coisas simplesmente não mudam. Em matéria do coração meu anjo da guarda dá plantão, trabalha como dizem os baianos, que nem madeira-de-da-em-doido e sai me apresentando os fatos, muitas vezes sem sequer eu pedir. As vezes tenho a impressão que esse anjo vai descer dos céus e me falar: Hellooooo!!! Vai balançar a minha cabeça e perguntar novamente - Is anybody home?? O melhor de toda essa maluquice é ter a certeza que nunca estou sozinha, não chega a ser um amiguinho imaginário como Soren Lawrence do Charlie e Lola (desenho do discovery kids), mas é alguém ou alguma coisa que tá do meu lado e quer me ver feliz.
Ado, ado, ado...cada um no seu quadrado
Sábado a tarde teve festinha da turma do rei. Foi uma delícia por que os pais dessa turma são muito maneros, mesmo os que os filhos entraram esse ano na escola, já estão todos super integrados. Chovia muito no Rio, ficamos a tarde toda tomando cerveja e batendo papo. De repente alguém falou: eles estão dançando na discoteca! Como assim tem uma discoteca na casa de festa?? Tinha. Todos os amigos da sala, meninos e meninas, dançando funk, esse aí do "cada um no seu quadrado". Rei era o primeiro da fila, fez todos os passos, tava uma figura com uma calça larga e o boné que Luís trouxe da China pra ele. As meninas idolatram ele!!!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Email da mamãe - Fim da Festa
Ontem quando cheguei de SP, recebi um email da mamãe me contando o fim da festa. Como fomos os últimos a sair da casa deles, acreditava que a festa tinha acabado ali, eu levando Márcia e as meninas pra rodoviária, mas eis que...segue o email da mamãe...
"Quando pensamos que estava tudo acabado e nos preparávamos para o filme das 10 - tocou o telefone. Era a Marcia, na rodoviária. Não podia embarcar, pq a Mari estava sem documento. Eu perguntei - Como veio de S. Paulo? O motorista deixou, mas aqui não tem jeito.Eu tenho certidão de nascimento de todos, mas não posso levar aí. Depois de muita conversa resolveram voltar todas 3, mas para diminuir a despesa vieram de 127. Não tinha mais frescão.Mandei a chave para a portaria. 15 minutos depois o Josenildo interfonou. Com aquela voz enrolada, avisou que alguém estava subindo. Mas a chave não está aí? Respondeu que quem estava subindo era o sobrinho do Dr. Savio. Era o Sylvinho e a Andreia, que vinham de uma palestra. Já de roupa de dormir abrimos a porta. Pouco depois a Marcia chegou com as meninas.Contaram as brigas na rodoviária com o motorista, que segundo a Mari ela teve que afastar o motorista para ele não bater na mãe. Devolveram o dinheiro das passagens que era estorno de cartão. E o motorista dizia - No meu onibus você não viaja! Andreia riu muito. Agora já brigou com 2 companhias... Resumindo - Sylvinho e Andreia só saíram quase 1 e meia e elas foram hoje pela manhã - saíram as nove daqui de casa."
Fiquei só pensando...o papai não deve ter entendido nada!
"Quando pensamos que estava tudo acabado e nos preparávamos para o filme das 10 - tocou o telefone. Era a Marcia, na rodoviária. Não podia embarcar, pq a Mari estava sem documento. Eu perguntei - Como veio de S. Paulo? O motorista deixou, mas aqui não tem jeito.Eu tenho certidão de nascimento de todos, mas não posso levar aí. Depois de muita conversa resolveram voltar todas 3, mas para diminuir a despesa vieram de 127. Não tinha mais frescão.Mandei a chave para a portaria. 15 minutos depois o Josenildo interfonou. Com aquela voz enrolada, avisou que alguém estava subindo. Mas a chave não está aí? Respondeu que quem estava subindo era o sobrinho do Dr. Savio. Era o Sylvinho e a Andreia, que vinham de uma palestra. Já de roupa de dormir abrimos a porta. Pouco depois a Marcia chegou com as meninas.Contaram as brigas na rodoviária com o motorista, que segundo a Mari ela teve que afastar o motorista para ele não bater na mãe. Devolveram o dinheiro das passagens que era estorno de cartão. E o motorista dizia - No meu onibus você não viaja! Andreia riu muito. Agora já brigou com 2 companhias... Resumindo - Sylvinho e Andreia só saíram quase 1 e meia e elas foram hoje pela manhã - saíram as nove daqui de casa."
Fiquei só pensando...o papai não deve ter entendido nada!
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Papai fez 7.4
Ontem papai fez anos. Eu fui pra SP segunda a noite, voltei na terça e fui hoje de novo. Podia ter ficado lá direto se ontem não tivesse sido aniversário de papi. Depois da reunião do Engenho, peguei os meninos e fui pro lanche que mamãe havia preparado pra ele. Estavam tios e tias, alguns primos, todos os netos. Márcia veio de SP também e trouxe Mariana e Carolina. Só Celina não veio. Papai estava todo arrumado, com o sapato que eu dei no dia dos pais. Botou todos os presentes em cima da cama, meio que já avisando os presentes que não precisava mais ganhar: pijamas, meias etc. Marelisa deu um quadro com 3 fotos: papai e tia Tânia com vovô Emir (já bem doentinho), papai e Tia Tânia com vovó Djanira (num natal na casa da vovó Hélia) e a última foto no dia das bodas de prata do papai e da mamãe, os dois com nós quatro, Marelisa grávida de Juliana, isso foi em 94.
Sentei no sofá ao lado dele, ele ria da estória que tio Victor estava contando. Eu mesmo não entendi muito bem o que era, mas também peguei o bonde andando. Ficamos ali sentados e por um instante tive a impressão que ele queria me perguntar o que estávamos todos fazendo ali. Percebi que para não arriscar, ele preferiu ficar calado. E assim ficou boa parte da noite. Cantamos parabéns. Ele pareceu bem feliz ao ver rei e anjo disputando quem soprava a vela do bolo. Tiramos fotos e mais fotos, todos juntos.
Sentei no sofá ao lado dele, ele ria da estória que tio Victor estava contando. Eu mesmo não entendi muito bem o que era, mas também peguei o bonde andando. Ficamos ali sentados e por um instante tive a impressão que ele queria me perguntar o que estávamos todos fazendo ali. Percebi que para não arriscar, ele preferiu ficar calado. E assim ficou boa parte da noite. Cantamos parabéns. Ele pareceu bem feliz ao ver rei e anjo disputando quem soprava a vela do bolo. Tiramos fotos e mais fotos, todos juntos.
E as reuniões continuam...
Todas as quartas a noite fazemos a reunião de diretoria do Engenho. Eu confesso que são praticamente sessões de terapia intensiva (e em grupo), não fosse ter que discutir logo após os temas operacionais, o buraco financeiro que estamos. Mas tá valendo. O clima da reunião é muito familiar, eu, frendy, Marina, Bia e mais recentemente o Carlos, que é irmão da Bia. O Carlos estava infeliz como advogado quase aos 40 anos, jogou tudo pro alto e agora tá ajudando a gente com as oficinas e coordenando as atividades de final de semana.
A reunião é bem organizada, tem sempre uma pauta, a qual conseguimos seguir, discutir, idéias vem, idéias vão...vamos todos tentando construir um pouquinho de sucesso a mais pra casa. O que mais me agrada é poder exercitar e pensar em temas e soluções tão diferentes do meu dia a dia. Mas óbvio que tudo tem limite. Outro dia eu não me contive. Estávamos discutindo esse programa que vamos começar em 5 de setembro, que é o sexta e sábado sem babá. A idéia do programa é que os pais tenham um lugar pra ir com a criança 'a noite, podendo permanecer no nosso restaurante ou não. Mas se eles não ficaram pra jantar, nós não temos nada a ver com isso, desde que eles voltem até meia noite pra buscar a cria. ´
A elocubração do tema veio da Marina e da Bia, cada uma falando uma coisa mais absurda que a outra:
- Se eles forem ao cinema na sessão das nove e meia, e o filme tiver duas horas e meia de duração, vão chegar aqui em cima da hora de pegar a criança, isso se for no shopping Leblon!
Aí a outra falou:
- Não, de repente, eles vão pegar a sessão das oito e depois vem aqui pra jantar. Tem muita gente que gosta de ir ao cinema cedo...
Eu realmente não me contive!
- Gente, pelo amor de Deus, a gente não tem que se meter no que o casal vai fazer! Se eles quiserem ir pro motel pra dá dez num período de quatro horas o problema não é nosso!!!
Acho que o bom dessa relação de pessoas com formações tão diferentes é justamente a descontração que temos em falar as coisas, em ouvir, isso tudo é muito gratificante.
Depois que fiz esse comentário do motel, a Bia olhou pra mim e disse: - E se eles apagarem no motel!!! Tem que levar celular!
A reunião é bem organizada, tem sempre uma pauta, a qual conseguimos seguir, discutir, idéias vem, idéias vão...vamos todos tentando construir um pouquinho de sucesso a mais pra casa. O que mais me agrada é poder exercitar e pensar em temas e soluções tão diferentes do meu dia a dia. Mas óbvio que tudo tem limite. Outro dia eu não me contive. Estávamos discutindo esse programa que vamos começar em 5 de setembro, que é o sexta e sábado sem babá. A idéia do programa é que os pais tenham um lugar pra ir com a criança 'a noite, podendo permanecer no nosso restaurante ou não. Mas se eles não ficaram pra jantar, nós não temos nada a ver com isso, desde que eles voltem até meia noite pra buscar a cria. ´
A elocubração do tema veio da Marina e da Bia, cada uma falando uma coisa mais absurda que a outra:
- Se eles forem ao cinema na sessão das nove e meia, e o filme tiver duas horas e meia de duração, vão chegar aqui em cima da hora de pegar a criança, isso se for no shopping Leblon!
Aí a outra falou:
- Não, de repente, eles vão pegar a sessão das oito e depois vem aqui pra jantar. Tem muita gente que gosta de ir ao cinema cedo...
Eu realmente não me contive!
- Gente, pelo amor de Deus, a gente não tem que se meter no que o casal vai fazer! Se eles quiserem ir pro motel pra dá dez num período de quatro horas o problema não é nosso!!!
Acho que o bom dessa relação de pessoas com formações tão diferentes é justamente a descontração que temos em falar as coisas, em ouvir, isso tudo é muito gratificante.
Depois que fiz esse comentário do motel, a Bia olhou pra mim e disse: - E se eles apagarem no motel!!! Tem que levar celular!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Rei agora conta piada
- Mãe como é o nome do peixe que caiu do décimo andar?
- Não sei
- A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
TUM!!!!!
- Não sei
- A
A
A
A
A
A
A
A
A
A
TUM!!!!!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Riba san
Provavelmente quase todo mundo já recebeu um link daquela rede Limked in connections. Pois é eu tinha 14 solicitações pendentes e nunca tinha aceitado nada, até que não sei por que, resolvi para para entender como funcionava. Fiz o meu "cadastro", aceitei os 14 e entrei na lista deles e convidei um monte de gente pra conectar comigo (coisa esquisita de falar!). Daqui a pouco começei a receber um monte de solicitação de outras pessoas que me viram na rede de outros, e a coisa não tem fim! Se deixar você passa o dia bisbilhotando a conexão do outro.
No perfil do linkedin tem um campo que fala se você foi indicado por alguém. Não é bem esse o termo, o termo é "endorsed". Natalia tinha um e Renata não tinha nenhum (dá pra entender). Eu pedi ao Riba, através da conexão óbvio, pra ele me dá uma "endorsada", e ficar bonito no perfil. Ele achou muita graça. Ficou com saudades e me ligou de noite pra conversarmos. Foi ótimo. Há muito tempo que a gente não conversava. Falamos muita besteira. O Riba e Ana, esposa dele e que foi minha dentista muito tempo, têm uma coisa muito engraçada: toda vez que eles ligam, ou melhor que ele liga, a gente atende e ele fala assim: Fala minha gostosa, mulher da minha vida, to doidão de saudade! Isso é o mais leve que ele já falou, a bem da verdade. A coisa é baixa mesmo! Não vou relatar aqui por que esse é um blog família. Mas não é só comigo. Com a Nata é assim também. Sempre foi desse jeito. A Ana liga menos, mas também quando liga é outra baixaria: fala vacona! Daí pra baixo. Lembro num almoço lá na Casa da Fazenda em SP, que a Ana carregou eu e a Nata pro banheiro, tirou a blusa pra mostrar o silicone, e falava assim: pega, pode pegar, isso é uma maravilha! E as pessoas no banheiro não entendendo nada...eu me divirto com a dupla. Logo depois que eu me separei passamos duas situações muito comédia: A primeira foi numa boate no meu aniversario quando eu já era separada e eles me levaram pra conhecer um amigo deles, o Moa. A irmã do cara bebeu todas, até o que não era líquido ela bebeu! Lá pelas tantas ela pegou as mãos do Riba no meio da pista de dança e botou nos peitos dela dizendo - olha como eu to suada!! Quem vê aquela criatura falar tanta sacanagem não imagina como ele ficou sem graça. A noite acabou pra ele. A Ana não tava nem aí, mas ele ficou passado. Fomos embora tão logo a menina se jogou em cima de uma mesa, virando todos os copos. Uma depressão. A segunda situação eu também já estava separada mas estava com o Tuca e os meninos, quando ele me pediu o celular pra ligar por Ribeiro pra falar de um amigo que eles tinham em comum e que estava morrendo. Eu passei o celular e fiquei pensando...caraca, o Riba vai atender achando que sou eu, vai ser aquela baixaria...mas diz ele que teve um "presentimento" e que atendeu somente com uma voz sexy.
Conversar com ele foi ótimo, me passa muitas coisas positivas, muito legal ver que depois de tantos anos temos uma amizade forte.
No perfil do linkedin tem um campo que fala se você foi indicado por alguém. Não é bem esse o termo, o termo é "endorsed". Natalia tinha um e Renata não tinha nenhum (dá pra entender). Eu pedi ao Riba, através da conexão óbvio, pra ele me dá uma "endorsada", e ficar bonito no perfil. Ele achou muita graça. Ficou com saudades e me ligou de noite pra conversarmos. Foi ótimo. Há muito tempo que a gente não conversava. Falamos muita besteira. O Riba e Ana, esposa dele e que foi minha dentista muito tempo, têm uma coisa muito engraçada: toda vez que eles ligam, ou melhor que ele liga, a gente atende e ele fala assim: Fala minha gostosa, mulher da minha vida, to doidão de saudade! Isso é o mais leve que ele já falou, a bem da verdade. A coisa é baixa mesmo! Não vou relatar aqui por que esse é um blog família. Mas não é só comigo. Com a Nata é assim também. Sempre foi desse jeito. A Ana liga menos, mas também quando liga é outra baixaria: fala vacona! Daí pra baixo. Lembro num almoço lá na Casa da Fazenda em SP, que a Ana carregou eu e a Nata pro banheiro, tirou a blusa pra mostrar o silicone, e falava assim: pega, pode pegar, isso é uma maravilha! E as pessoas no banheiro não entendendo nada...eu me divirto com a dupla. Logo depois que eu me separei passamos duas situações muito comédia: A primeira foi numa boate no meu aniversario quando eu já era separada e eles me levaram pra conhecer um amigo deles, o Moa. A irmã do cara bebeu todas, até o que não era líquido ela bebeu! Lá pelas tantas ela pegou as mãos do Riba no meio da pista de dança e botou nos peitos dela dizendo - olha como eu to suada!! Quem vê aquela criatura falar tanta sacanagem não imagina como ele ficou sem graça. A noite acabou pra ele. A Ana não tava nem aí, mas ele ficou passado. Fomos embora tão logo a menina se jogou em cima de uma mesa, virando todos os copos. Uma depressão. A segunda situação eu também já estava separada mas estava com o Tuca e os meninos, quando ele me pediu o celular pra ligar por Ribeiro pra falar de um amigo que eles tinham em comum e que estava morrendo. Eu passei o celular e fiquei pensando...caraca, o Riba vai atender achando que sou eu, vai ser aquela baixaria...mas diz ele que teve um "presentimento" e que atendeu somente com uma voz sexy.
Conversar com ele foi ótimo, me passa muitas coisas positivas, muito legal ver que depois de tantos anos temos uma amizade forte.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Update na missa
Domingo fui de novo na missa do Padre Jorjão. Agora já to ficando fera em cantar o Pai Nosso!!
Me senti um bombril
Sábado passado não foi um dia fácil. Mas agora que passou já tô achando até graça. Na verdade tudo começou na sexta a noite quando o segurança do Engenho (foi o seu reginaldo e não o Alexandre Nardoni) me ligou as dez e tanto da noite, pra dizer que o homem dos móveis tinha ligado avisando que só ia entregar os benditos no sábado. Um certo atraso considerando que tava previsto a chegada na quinta, assim como o toldo do restaurante...que pior do que os móveis, nem ligação avisando que não seria instalado teve...
Incrível como tudo deu errado. Um almoço pra 20 pessoas marcado há mais de 3 semanas e que só podia servir bebida da AMBEV - não tinha pepsi na casa - eu mesma fui ao mercado e comprei tudo que achei de pepsi (1 pet de 2 litros, 2 pets de 600 ml, 1 latinha de pepsi twist light, 2 de pepsi twist normal e umas 6 latinhas de pepsi). Mas pepsi é tão ruim, mas tão ruim, que quase todo mundo que não tomou cerveja, bebeu guaraná. Bom, continuando, além da pepsi que não tinha, também não tinham os cajuzinhos, os beijinhos de coco, as cadeiras da festa da tarde, e o pior de tudo, ninguém se mexendo. Depois dos stresses remediados, fui atrás das mesas pro almoço de domingo do dia dos pais.
Entrei na loja de decoração e falei pro cara que eu queria alugar as mesas em mosaico. Ele disse que não alugava só vendia. Neste exato momento ouvi uma voz na minha direção: você não é a PF que fez apresentação ontem lá em SP? Eu também sou de lá!! Bom, como eu não podia ser indelicada em dizer "ok querido eu nunca te vi na vida, dá licença que eu tenho que arrumar umas mesas pro meu restaurante...", Deus mandou eu dizer "ah que legal e você tá fazendo o que aqui nessa loja?". Aí veio a resposta:"essa loja é do meu irmão"...BINGOOOOO!!!! Vamos começar tudo de novo, eu preciso alugar umas mesas...resumindo: as mesas não foram alugadas, foram emprestadas, no costs!!!! Mas eu tinha que pagar alguma coisa, nem que fosse um mico. E pra levar as mesas pro Engenho euzinha fui de kombi...no porta-luvas um adesivo pra resumir ainda mais a situação:"queria ser pobre por um dia, por que ser pobre todo dia é fo..."
E o pior de tudo: depois das festas todas e do movimento do dia intenso, achei que ia pra casa descansar, dormir...mas aí essa minha sócia cheia de energia me carregou pro terraço, com dois baldes, uma vassoura e sabão em pó, pra limparmos o chão da horta que tava cheia de gordura...AI QUE NOJO!!!! Eu já falei pra ela, outra dessa, eu vendo a minha parte!!!
Incrível como tudo deu errado. Um almoço pra 20 pessoas marcado há mais de 3 semanas e que só podia servir bebida da AMBEV - não tinha pepsi na casa - eu mesma fui ao mercado e comprei tudo que achei de pepsi (1 pet de 2 litros, 2 pets de 600 ml, 1 latinha de pepsi twist light, 2 de pepsi twist normal e umas 6 latinhas de pepsi). Mas pepsi é tão ruim, mas tão ruim, que quase todo mundo que não tomou cerveja, bebeu guaraná. Bom, continuando, além da pepsi que não tinha, também não tinham os cajuzinhos, os beijinhos de coco, as cadeiras da festa da tarde, e o pior de tudo, ninguém se mexendo. Depois dos stresses remediados, fui atrás das mesas pro almoço de domingo do dia dos pais.
Entrei na loja de decoração e falei pro cara que eu queria alugar as mesas em mosaico. Ele disse que não alugava só vendia. Neste exato momento ouvi uma voz na minha direção: você não é a PF que fez apresentação ontem lá em SP? Eu também sou de lá!! Bom, como eu não podia ser indelicada em dizer "ok querido eu nunca te vi na vida, dá licença que eu tenho que arrumar umas mesas pro meu restaurante...", Deus mandou eu dizer "ah que legal e você tá fazendo o que aqui nessa loja?". Aí veio a resposta:"essa loja é do meu irmão"...BINGOOOOO!!!! Vamos começar tudo de novo, eu preciso alugar umas mesas...resumindo: as mesas não foram alugadas, foram emprestadas, no costs!!!! Mas eu tinha que pagar alguma coisa, nem que fosse um mico. E pra levar as mesas pro Engenho euzinha fui de kombi...no porta-luvas um adesivo pra resumir ainda mais a situação:"queria ser pobre por um dia, por que ser pobre todo dia é fo..."
E o pior de tudo: depois das festas todas e do movimento do dia intenso, achei que ia pra casa descansar, dormir...mas aí essa minha sócia cheia de energia me carregou pro terraço, com dois baldes, uma vassoura e sabão em pó, pra limparmos o chão da horta que tava cheia de gordura...AI QUE NOJO!!!! Eu já falei pra ela, outra dessa, eu vendo a minha parte!!!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Beijing 2008!!!!
E as Olimpíadas começaram hoje!! oito do oito de dois mil e oito, as oito da noite!! Haja superstição! Adoro essa festa do esporte, poderia ter ficado toda a manhã assistindo a abertura Liguei pro filhote de manhã e falei pra ele assistir, mas ele achou meio chato, tudo bem, ele só tem seis anos, ainda tem tempo de achar graça nisso...
Jade Barbosa
Diego Hypolito
Tiago Pereira
Fabiana murer
Larissa e agora Ana Paula
Ricardo e Emanuel
e pra todos os demais, BOA SORTE, TUDO DE BOM!!!
Infelizmente pra quem tá desse lado do mundo a torcida vai ser no sonho, não tá dando pra desperdiçar horas preciosas de descanso!!!
Jade Barbosa
Diego Hypolito
Tiago Pereira
Fabiana murer
Larissa e agora Ana Paula
Ricardo e Emanuel
e pra todos os demais, BOA SORTE, TUDO DE BOM!!!
Infelizmente pra quem tá desse lado do mundo a torcida vai ser no sonho, não tá dando pra desperdiçar horas preciosas de descanso!!!
Missa nova
Depois de alguns domingos finalmente entendi que não vai ser possível ir a missa do padre Ramon novamente: é bem no horário de fechar o caixa lá no Engenho. Assim no último domingo fui assistir a missa seguinte, que é um pouco mais tarde, e o padre é o Jorjão (aquele que completava o trio com Marcelo Rossi e Zeca).
Nesse domingo especificamente tinham uns padres dos Estados Unidos, foi uma missa bilingue, com muitos holy grace, our lady of peace, muito interessante. A missa do padre Jorjão tem muitos jovens e é tão cheia quanto a do padre Ramon, embora termine num horário tarde. Eles contaram a experiência de ter ido encontrar o papa, da alegria, da fé, da emoção...fiquei tão impressionada de ver pessoas tão jovens, tão religiosas, alguns se emocionaram no relato.
A missa do padre Jorjão é muito musical e ele é muito espontâneo. No início da missa ele falou que estaria rezando para...esqueceu! Hilário...ele mesmo falou isso - gente não é que eu esqueci pra quem que eu ia rezar! - na hora do pai nosso começou a tocar uma música. Aí que eu percebi que o pai nosso na missa dele é cantado. Fica bem bonito. No meio do pai nosso, na verdade, em duas partes que eu agora não me lembro, entra um trechinho assim: eu quase me esqueci, eu quase me esqueci, que o Teu amor vela por mim, vela por mim, e seja feito assim -ficou muito lindo e emocionante, mas eu tenho que confessar que cantar esse pedaço e depois voltar pra cantar o pai nosso foi um pouco confuso, quase perdi o fio da meada...
Nesse domingo especificamente tinham uns padres dos Estados Unidos, foi uma missa bilingue, com muitos holy grace, our lady of peace, muito interessante. A missa do padre Jorjão tem muitos jovens e é tão cheia quanto a do padre Ramon, embora termine num horário tarde. Eles contaram a experiência de ter ido encontrar o papa, da alegria, da fé, da emoção...fiquei tão impressionada de ver pessoas tão jovens, tão religiosas, alguns se emocionaram no relato.
A missa do padre Jorjão é muito musical e ele é muito espontâneo. No início da missa ele falou que estaria rezando para...esqueceu! Hilário...ele mesmo falou isso - gente não é que eu esqueci pra quem que eu ia rezar! - na hora do pai nosso começou a tocar uma música. Aí que eu percebi que o pai nosso na missa dele é cantado. Fica bem bonito. No meio do pai nosso, na verdade, em duas partes que eu agora não me lembro, entra um trechinho assim: eu quase me esqueci, eu quase me esqueci, que o Teu amor vela por mim, vela por mim, e seja feito assim -ficou muito lindo e emocionante, mas eu tenho que confessar que cantar esse pedaço e depois voltar pra cantar o pai nosso foi um pouco confuso, quase perdi o fio da meada...
quinta-feira, 31 de julho de 2008
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Resumo do Evento
580 pessoas
150 mil short messages trocados em 3 dias
Meu grupo foi o B e conectei 77 das 80 pessoas possíveis
Condução coletiva AINDA é a maior roubada
Luciano hulk é demais e é humano: esqueceu de pagar a conta
Daniella Mercury é simply the best aos 43 anos
Ninguém cobra cache, nem o The Ebitda´s
Os financeiros não tem mesmo filme pra passar nas apresentações (vamos cuidar disso...)
Os comerciais têm filmes demais
Santistas não sabem andar de bicicleta
O contra regra do Indiana Jones foi a pessoa mais importante do filme
Os cupins africanos têm a sociedade mais conectada do mundo
Muito bom dançar a noite toda
Muito bom ter tantos amigos
O que os olhos vêem, o coração sente
150 mil short messages trocados em 3 dias
Meu grupo foi o B e conectei 77 das 80 pessoas possíveis
Condução coletiva AINDA é a maior roubada
Luciano hulk é demais e é humano: esqueceu de pagar a conta
Daniella Mercury é simply the best aos 43 anos
Ninguém cobra cache, nem o The Ebitda´s
Os financeiros não tem mesmo filme pra passar nas apresentações (vamos cuidar disso...)
Os comerciais têm filmes demais
Santistas não sabem andar de bicicleta
O contra regra do Indiana Jones foi a pessoa mais importante do filme
Os cupins africanos têm a sociedade mais conectada do mundo
Muito bom dançar a noite toda
Muito bom ter tantos amigos
O que os olhos vêem, o coração sente
Encontro de pessoas - THE END
Onde eu estava mesmo? Ah, então, fomos para o show de Daniella Mercury. Um show de Daniella para 600 pessoas, isso é ou não é simply the best? E mais...no dia do aniversário dela!! Incrível!! O jantar em si não foi lá essas coisas, aliás, foi horrível, a comida estava fria, não tinha garfo, raros guardanapos, enfim, alguma coisa tinha que sair mal pra compensar o super hiper mega show!!!
Posso dizer para os meus caros leitores que Daniella é simplesmente linda. Uma vez li que durante o show ela nunca passa a mão no rosto pra não tirar o suor do show. E é verdade. Ela passou a mão no cabelo várias vezes, mas não passou uma única vez a mão na testa. Tem celulite sim, tem estria sim, mas tem 43 anos, um sorriso lindo, uma simpatia ímpar e um carisma como poucos baianos.
Eu me comportei muito bem. Tomei duas latinhas de cerveja e só! O resto foi só agua mineral. Darling só olhou torto pra mim uma vez, quando eu ensaiei dançar funk indo até o chão...mas também já eram quase 3 da manhã!!!
Dancei muito, nossa, foi ótimo!O bom da música de Daniella é que tem um tom de samba de raiz, adaptado pra musica baiana, sem cair exclusivamente no axé (que ninguém agüenta mais diga-se de passagem). Abaixo uma das músicas que eu mais gosto:
Quanto tempo tenho pra matar essa saudade?
Meu bem, o ciúme é pura vaidade
Se tu foges, o tempo logo trás ansiedade
Respirar amor, aspirando liberdade
Tenho a vida doida
Encabeço o mundo
Sou ariano torto
E vivo de amor profundo
Sou perecível ao tempo
Vivo por um segundo
Perdoa, meu amor, esse nobre vagabundo
O dia seguinte começou as 10 hrs da manhã pra dar tempo de quase todos se recuperarem. Teve (mais um) talk show com 3 caras muito doidos. Eu não sei o que eles fumaram, mas com certeza era algo muito forte. Falaram sobre o método de organização conectiva da sociedade dos cupins africanos (juro! não to de sacanagem!) e mais uns outros temas não tão doidos quanto este, mas muito heavy para o último dia de evento. O evento acabou depois disso, ficou uma coisa meia estranha, não teve alguém pra falar: Até o ano que vem! Vamos que vamos! Foi só um boa viagem e valeu!
Peguei carona e um vôo bem cedo. Cheguei no Rio e fui atrás da minha galera morrendo de saudade dos meus filhotes!!!
Posso dizer para os meus caros leitores que Daniella é simplesmente linda. Uma vez li que durante o show ela nunca passa a mão no rosto pra não tirar o suor do show. E é verdade. Ela passou a mão no cabelo várias vezes, mas não passou uma única vez a mão na testa. Tem celulite sim, tem estria sim, mas tem 43 anos, um sorriso lindo, uma simpatia ímpar e um carisma como poucos baianos.
Eu me comportei muito bem. Tomei duas latinhas de cerveja e só! O resto foi só agua mineral. Darling só olhou torto pra mim uma vez, quando eu ensaiei dançar funk indo até o chão...mas também já eram quase 3 da manhã!!!
Dancei muito, nossa, foi ótimo!O bom da música de Daniella é que tem um tom de samba de raiz, adaptado pra musica baiana, sem cair exclusivamente no axé (que ninguém agüenta mais diga-se de passagem). Abaixo uma das músicas que eu mais gosto:
Quanto tempo tenho pra matar essa saudade?
Meu bem, o ciúme é pura vaidade
Se tu foges, o tempo logo trás ansiedade
Respirar amor, aspirando liberdade
Tenho a vida doida
Encabeço o mundo
Sou ariano torto
E vivo de amor profundo
Sou perecível ao tempo
Vivo por um segundo
Perdoa, meu amor, esse nobre vagabundo
O dia seguinte começou as 10 hrs da manhã pra dar tempo de quase todos se recuperarem. Teve (mais um) talk show com 3 caras muito doidos. Eu não sei o que eles fumaram, mas com certeza era algo muito forte. Falaram sobre o método de organização conectiva da sociedade dos cupins africanos (juro! não to de sacanagem!) e mais uns outros temas não tão doidos quanto este, mas muito heavy para o último dia de evento. O evento acabou depois disso, ficou uma coisa meia estranha, não teve alguém pra falar: Até o ano que vem! Vamos que vamos! Foi só um boa viagem e valeu!
Peguei carona e um vôo bem cedo. Cheguei no Rio e fui atrás da minha galera morrendo de saudade dos meus filhotes!!!
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Curiosidade mata
Depois de escrever o post abaixo não resisti a perguntar ao meu melhor amigo super inteligente, google, quem foi Leonard Spacek. Resposta: Leonard assumiu a Arthur Andersen em 1947 depois que o próprio morreu (que bom que não viveu pra ver o nome dele sendo picotado e jogado por uma janela no Texas...).
Agora realmente tá explicado por que aquele salão lá em St Charles tinha o nome dele.
Agora tchau que tão me chamando pra descer!!! E vai rolar a festa, vai rolar...
Agora realmente tá explicado por que aquele salão lá em St Charles tinha o nome dele.
Agora tchau que tão me chamando pra descer!!! E vai rolar a festa, vai rolar...
Leonard Spacek

Caros amigos ex-andersens: após quase 10 anos, eu e Cris Barretto revivemos hoje os nossos dias de Leonard Spacek. Pros que nunca foram Andersen, Leonard Spacek era o nome do maior salão que tinha em St. Charles (deve ser o nome de alguém famoso também mas eu não sei). A última vez que fui lá foi pro curso de novos gerentes em julho de 1999. Foram 3 semanas, 2 em Nordic Hills (subúrbio de Chicago) e 1 em St charles. Eu já era gerente desde 1997 mas como fiquei com a privatização da Telebrás, tive meu curso postergado pelos IPOs das operadoras recén cindidas. Foi a melhor coisa que me aconteceu. Acabei indo pro curso com a frendy, conheci a Marcela (que já me hospedou em NY e Miami algumas vezes), Ribeiro, Teixeira e Zamora e juntos formamos aquilo que chamamos de Sex-Oriented Family. Andávamos o tempo todo juntos, os seis, tomávamos MGDs e íamos ao Cadillac Ranch, um tipo de lugar que só existe mesmo nos Estados unidos, com muita dança de cowboy ("I Live in the east, i live in the west, i live with the woman that i love best"). Fico feliz de ter essas lembranças, esse tempo não volta mais.
Continuando o tema do Encontro de Pessoas, nós 600 estávamos nesse salão imenso hoje para assistir as apresentações dos comerciais. As apresentações falavam sobre diversos temas, interação, qualidade, confiança, sustentabilidade, foram todas ótimas. Difícil ter uma apresentação que prenda a atenção de tantas pessoas conectadas ao celular e tantas outras conectadas ao blackberry, mas eles conseguiram, uns mais cômicos, uns mais convictos, cada um ao seu jeito, a mensagem foi passada, o dia foi leve. A sensação no final do dia é que a missão foi cumprida. Ainda que por hoje.
Bom e agora eu tenho que começar a me arrumar, acabaram de deixar aqui no quarto o meu abadá, que eu vou levar lá embaixo pras meninas customizarem, a noite tem Daniela pra animar a galera...depois conto mais!
domingo, 27 de julho de 2008
Encontro de pessoas...Muitas pessoas...
De hoje até terça a empresa que trabalho (vamos manter o sigilo até o momento em que finalmente eu incluir as fotos aqui) está fazendo um encontro de pessoas. Não é uma reflexão em grupo, nem terapia ocupacional. Digamos que é um processo de energização de líderes (gosto dessa palavra), na finada auditoria era assim também, só que os nomes eram outros, mas no fundo a idéia era a mesma de agora. O encontro de pessoas é em Atibaia, interior de Sao Paulo. Como o evento começava no domingo a noite, tive a sorte de cair num voo as 11 e meia da manhã!!! Que delícia!! Um domingão de sol e eu indo pra SP...a praia tava ótima lá de cima do avião!
Você chega e encontra um aqui, outro ali, muitos beijos e abraços, gente muito querida que a gente se acostumou a "ver" pelo celular, e por melhor que seja um celular, não substitui esse carinho, esse calor.
O evento começa num enorme salão (atenção: ENORME SALÃO), entra um grupo de meninos e meninas, digo, pessoas mais novas que eu. Entram sambando e cantando, param no palco e começam a cantar o hino nacional. Muito bonito. Uma coisa simples e tocante. Finalmente não temos mais aqueles shows com mulatas que só agradava aos ibéricos. Primeira taça de champanhe. Termina o hino e começam alguns sambas tradicionais. Segunda taça de champanhe. E então eu ouço: Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros, que nós queremos sambar... desnecessário comentar que se eu já tivesse na terceira taça de champanhe, já estaria obviamente no palco sambando com o grupo. Sai o grupo e entra o Luciano Hulk. Começa um talkk show com ele e o presidente. Ele comenta que estava em Araras no interior do Rio de Janeiro e veio pra Atibaia por que éramos nós. E aí pede um aparte e comenta o que aconteceu com ele no final de semana, no sábado. Disse que estava em Araras com seus 2 telefones e somente o nosso pegava. Depois disse que o nosso foi bloqueado não sabia por que. Nesse momento Luís André que estava ao meu lado começou a suar frio e falou: só falta ser por conta bloqueada. E eu pensei, po esse Luciano Hulk podia falar de qualquer problema, tinha que ser logo com o Luis? que stress! Mas duraram apenas 30 segundos, ele falou que tava mesmo bloqueado por que tinha esquecido de pagar a fatura. Mas que foi bem atendido e logo retornaram o sinal para o celular dele.
Observações derivadas de análises rápidas nas afirmações de Hulk:
1 - quem conhece Araras no interior do Rio de Janeiro sabe perfeitamente que não tem celular que pegue bem. Com boa vontade o celular pode pegar em Itaipava, mas em Araras não tem jeito. A não ser que a casa deles seja na beira da estrada o que duvido muito.
2 - bloqueios de celular não são realizados aos sábados, somente as sextas, portanto se somente no sábado a tarde ele percebeu isso, é por que não usa tanto o nosso número...(obviamente essa informação privilegiada me foi dada pela equipe da cobrança)
3 - o mais incrível é que, por conta do contrato que ele tem conosco, não cobramos conta dele, mas pelo jeito nem ele nem a gente sabe disso!!!
Mas o Luciano é um cara show! Nota 10 mesmo! Ele falou do programa e do quadro Lar doce Lar, que eu não posso ver, vi duas ou três vezes e não vejo mais, por que eu choro muito, e como me acho ridícula por conta disso, parei de ver. Fico feliz dele ser um cara que gosta da nossa empresa, ele é uma alma boa e passa essa sinceridade nas suas palavras. No final despediu e disse que volta pra terça feira fazer o encerramento. Acho que alguém deveria ter falado pra ele que aquelas pessoas todas que estavam ali não eram toda a VIVO, mas somente os gerentes, diretores e VPs e obviamente o presidente. Talvez não. Ele poderia ter ficado assustado, assim como todos ficamos. É muita gente, somos 600 pessoas.
Você chega e encontra um aqui, outro ali, muitos beijos e abraços, gente muito querida que a gente se acostumou a "ver" pelo celular, e por melhor que seja um celular, não substitui esse carinho, esse calor.
O evento começa num enorme salão (atenção: ENORME SALÃO), entra um grupo de meninos e meninas, digo, pessoas mais novas que eu. Entram sambando e cantando, param no palco e começam a cantar o hino nacional. Muito bonito. Uma coisa simples e tocante. Finalmente não temos mais aqueles shows com mulatas que só agradava aos ibéricos. Primeira taça de champanhe. Termina o hino e começam alguns sambas tradicionais. Segunda taça de champanhe. E então eu ouço: Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros, que nós queremos sambar... desnecessário comentar que se eu já tivesse na terceira taça de champanhe, já estaria obviamente no palco sambando com o grupo. Sai o grupo e entra o Luciano Hulk. Começa um talkk show com ele e o presidente. Ele comenta que estava em Araras no interior do Rio de Janeiro e veio pra Atibaia por que éramos nós. E aí pede um aparte e comenta o que aconteceu com ele no final de semana, no sábado. Disse que estava em Araras com seus 2 telefones e somente o nosso pegava. Depois disse que o nosso foi bloqueado não sabia por que. Nesse momento Luís André que estava ao meu lado começou a suar frio e falou: só falta ser por conta bloqueada. E eu pensei, po esse Luciano Hulk podia falar de qualquer problema, tinha que ser logo com o Luis? que stress! Mas duraram apenas 30 segundos, ele falou que tava mesmo bloqueado por que tinha esquecido de pagar a fatura. Mas que foi bem atendido e logo retornaram o sinal para o celular dele.
Observações derivadas de análises rápidas nas afirmações de Hulk:
1 - quem conhece Araras no interior do Rio de Janeiro sabe perfeitamente que não tem celular que pegue bem. Com boa vontade o celular pode pegar em Itaipava, mas em Araras não tem jeito. A não ser que a casa deles seja na beira da estrada o que duvido muito.
2 - bloqueios de celular não são realizados aos sábados, somente as sextas, portanto se somente no sábado a tarde ele percebeu isso, é por que não usa tanto o nosso número...(obviamente essa informação privilegiada me foi dada pela equipe da cobrança)
3 - o mais incrível é que, por conta do contrato que ele tem conosco, não cobramos conta dele, mas pelo jeito nem ele nem a gente sabe disso!!!
Mas o Luciano é um cara show! Nota 10 mesmo! Ele falou do programa e do quadro Lar doce Lar, que eu não posso ver, vi duas ou três vezes e não vejo mais, por que eu choro muito, e como me acho ridícula por conta disso, parei de ver. Fico feliz dele ser um cara que gosta da nossa empresa, ele é uma alma boa e passa essa sinceridade nas suas palavras. No final despediu e disse que volta pra terça feira fazer o encerramento. Acho que alguém deveria ter falado pra ele que aquelas pessoas todas que estavam ali não eram toda a VIVO, mas somente os gerentes, diretores e VPs e obviamente o presidente. Talvez não. Ele poderia ter ficado assustado, assim como todos ficamos. É muita gente, somos 600 pessoas.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Pra recomeçar
Eu te desejo não parar tão cedo
pois toda idade tem prazer e medo
e com os que erram feio e bastante
que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
que seja por um dia e não o ano inteiro
e que você descubra que rir é bom
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
e quando estiver bem cansado
ainda exista amor pra recomeçar,
pra recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
mas que em um você possa confiar
e que tenha até inimigos
pra você não deixar de duvidar
Desejo que você tenha a quem amar...
Desejo que você ganhe dinheiro
pois é preciso viver também
e que você diga a ele pelo menos uma vez
quem é mesmo o dono de quem
Desejo que você tenha a quem amar...
pois toda idade tem prazer e medo
e com os que erram feio e bastante
que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
que seja por um dia e não o ano inteiro
e que você descubra que rir é bom
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha a quem amar
e quando estiver bem cansado
ainda exista amor pra recomeçar,
pra recomeçar
Eu te desejo muitos amigos
mas que em um você possa confiar
e que tenha até inimigos
pra você não deixar de duvidar
Desejo que você tenha a quem amar...
Desejo que você ganhe dinheiro
pois é preciso viver também
e que você diga a ele pelo menos uma vez
quem é mesmo o dono de quem
Desejo que você tenha a quem amar...
Nata me mandou isso uma vez e eu sempre quis botar aqui
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Irresistível desconhecimento da vida
Na quarta passada anjo dormiu mais cedo. Ficamos eu e rei assistindo ao jogo do Flamengo na televisão. O jogo não tava lá essas coisas e começamos a conversar, o que só dá pra fazer quando anjo já dormiu, ele simplesmente precisa de toda a atenção da mãe quando está acordado. Ele começou a me contar do judô e dos amigos e aí me falou assim:
- Só to triste por que não vou mais ver o Mat.
- Por que filho? Ele vai sair da escola?
- Ele vai embora pra Holanda prá sempre.
- Ah tá, o pai dele foi transferido pra um trabalho lá, foi isso?
Nesse momento, rei projetou o corpo pra frente, botou a mão na cintura e me olhando com muita surpresa, disse:
- MÃE COMO É QUE VOCÊ SABE DISSO???
Eu fiquei tão surpresa com a reação dele, quanto ele surpreso pelo meu "conhecimento do além", e continuou...
- Só pode ter sido o Vitor que te contou, ninguém sabe disso mãe, só a gente!
Foi tão lindo ver aquele rostinho curioso...ele nem lembra que um dia já foi também embora, deixou a escola prá trás, aliás, fez isso duas vezes, quando fomos pra SP e quando voltamos de lá. Fiquei ali olhando prá ele vendo aquele jogo chato prá caramba, pensando quantas vezes mais na vida dele vão ter situações como essas...
- Só to triste por que não vou mais ver o Mat.
- Por que filho? Ele vai sair da escola?
- Ele vai embora pra Holanda prá sempre.
- Ah tá, o pai dele foi transferido pra um trabalho lá, foi isso?
Nesse momento, rei projetou o corpo pra frente, botou a mão na cintura e me olhando com muita surpresa, disse:
- MÃE COMO É QUE VOCÊ SABE DISSO???
Eu fiquei tão surpresa com a reação dele, quanto ele surpreso pelo meu "conhecimento do além", e continuou...
- Só pode ter sido o Vitor que te contou, ninguém sabe disso mãe, só a gente!
Foi tão lindo ver aquele rostinho curioso...ele nem lembra que um dia já foi também embora, deixou a escola prá trás, aliás, fez isso duas vezes, quando fomos pra SP e quando voltamos de lá. Fiquei ali olhando prá ele vendo aquele jogo chato prá caramba, pensando quantas vezes mais na vida dele vão ter situações como essas...
Novas pérolas infantis
Mamãe sempre fazendo pergunta que não deve
- filho, você acha mamãe bonita?
Filho rei como sempre muito bem resolvido responde de bate-pronto
- mãe só não gosto de você quando você prende o cabelo.
Até aí tudo bem...eis que me sai filho anjo com a pérola:
- mãe você é bonita, mas é nariguda e barriguda
É mole? Óbvio que alguém falou isso pra ele!
Mamãe em SP liga pra casa pra saber dos filhotes
- Filho mamãe ta morrendo de saudade de você
Filho anjo neste momento cai no choro, aquele choro bem sentido. Vem filho rei e pega o celular pra falar. Mamãe começa:
- Filho fica com seu irmão que ele ta sentido que mamãe não ta aí. Tá com saudade da mamãe.
- Mãe não é isso não. Ele tá chorando por que prendeu o dedo na tampa do vaso.
Filhos chegam do futebol e mamãe ansiosa pergunta
- E aí quem fez gol pra mim?
- eu não fiz mas agarrei um monte – responde filho rei
- eu fiz e foram muito difíceis – responde filho anjo
- Por que foram difíceis?? – pergunta mãe
- Por que não tinha goleiro
- filho, você acha mamãe bonita?
Filho rei como sempre muito bem resolvido responde de bate-pronto
- mãe só não gosto de você quando você prende o cabelo.
Até aí tudo bem...eis que me sai filho anjo com a pérola:
- mãe você é bonita, mas é nariguda e barriguda
É mole? Óbvio que alguém falou isso pra ele!
Mamãe em SP liga pra casa pra saber dos filhotes
- Filho mamãe ta morrendo de saudade de você
Filho anjo neste momento cai no choro, aquele choro bem sentido. Vem filho rei e pega o celular pra falar. Mamãe começa:
- Filho fica com seu irmão que ele ta sentido que mamãe não ta aí. Tá com saudade da mamãe.
- Mãe não é isso não. Ele tá chorando por que prendeu o dedo na tampa do vaso.
Filhos chegam do futebol e mamãe ansiosa pergunta
- E aí quem fez gol pra mim?
- eu não fiz mas agarrei um monte – responde filho rei
- eu fiz e foram muito difíceis – responde filho anjo
- Por que foram difíceis?? – pergunta mãe
- Por que não tinha goleiro
Assassinaram a gramática
Quase todos os dias depois do jantar, as crianças pedem para ir ao banheiro fazer numero 2. – Manheeeeeeee, eu vou fazer o 2 lá no "lavado" ta!! Até então eu achava bonitinho falar "lavado", mas então resolvi corrigir. – filho não é lavado, é lavabo, com bo no final. Neste instante Cida veio falar comigo:
- Como assim? O nome do lavado não é lavado? É o que?
- É lavabo Cida
- Mas o que quer dizer lavabo?
- Quer dizer isso aí, um banheiro pequeno com vaso e pia e só, isso é um lavabo
- A sra tem certeza?
- Tenho Cida, é lavabo e não lavado
- Mas não é possível, gente (a Cida é mineira), eu sempre falei lavado, de lugar pra se lavar.
Ai Jesus!!!
- Como assim? O nome do lavado não é lavado? É o que?
- É lavabo Cida
- Mas o que quer dizer lavabo?
- Quer dizer isso aí, um banheiro pequeno com vaso e pia e só, isso é um lavabo
- A sra tem certeza?
- Tenho Cida, é lavabo e não lavado
- Mas não é possível, gente (a Cida é mineira), eu sempre falei lavado, de lugar pra se lavar.
Ai Jesus!!!
Voltei!
Adoro quando começam os SMSs e emails pedindo pra atualizar o blog!!! Tenho estado muito em falta com os meus escritos mas acreditem, tempo é algo que hoje não tenho, o pouco que me sobra eu durmo, ou pelo menos tento. Uma coisa boa é que ando tão cansada que já não preciso de remédios pra dormir, é só deitar e pronto, já to dormindo. Outro dia, num domingo, cheguei do Engenho e sentei no sofá. Liguei pra alguém que não atendeu. Fiquei ali sentada esperando a pessoa retornar. Quando tocou o telefone levei um susto! Dormi quase 30 minutos sentada!!!
Temos muitas muitas novas estórias do Engenho! Praticamente temos uma por dia, as vezes duas. Já temos uma nova gerente, Marina, e temos pedagoga, Bia, e temos as psicomotricistas, Eleonora e Anna Paula, temos cuidadoras (forma politicamente correta de chamar as babás)...já saímos no Globinho, na Vejinha, a Bia deu entrevista ao vivo no GNT, no Programa JB, bom essa última, como diz Copélia “prefiro não comentar”...
Temos muitas muitas novas estórias do Engenho! Praticamente temos uma por dia, as vezes duas. Já temos uma nova gerente, Marina, e temos pedagoga, Bia, e temos as psicomotricistas, Eleonora e Anna Paula, temos cuidadoras (forma politicamente correta de chamar as babás)...já saímos no Globinho, na Vejinha, a Bia deu entrevista ao vivo no GNT, no Programa JB, bom essa última, como diz Copélia “prefiro não comentar”...
Palhaço Diverticulite - a explicação
Realmente quem não faz parte desse núcleo duro da Arthur Andersen, eu, Re, Nata, Augusto e Fabrine, não entendeu por que o título da estória anterior foi Palhaço Diverticulite.
Pois bem, quem conhece Fabrine sabe que semana sim, semana não, ele tem um problema sério. Não é qualquer problema, são problemas realmente sérios, obviamente todos provocados pelo excessivo stress da criatura. O último grande e sério problema foi a diverticulite. A bem da verdade, já tem algumas semanas, diria meses, que Fafá não tem nada. Pelo menos nada sério. Isso tudo melhorou muito, impossível negar, depois que ele leu O Segredo e largou a diretoria financeira de um dos principais hotéis do Rio de Janeiro (maluquice também é problema, só pra lembrar).
Eis que um dia no Engenho, não lembro se já éramos donas, estávamos almoçando com Natália e Fernando. Estávamos num processo contínuo de brainstorming do que fazer, quais ações, melhores parcerias...quando Natália sugere duas "super" idéias:
1 - Colocar o Fabrine como palhaço diverticulite na frente do Engenho, contando todas as suas estórias, que de tão inéditas são hilárias;
2 - Distribuir folhetos do Engenho na Sauna Ipanema (sem comentários, foi idéia da Natália...)
Então tá explicado.
Pois bem, quem conhece Fabrine sabe que semana sim, semana não, ele tem um problema sério. Não é qualquer problema, são problemas realmente sérios, obviamente todos provocados pelo excessivo stress da criatura. O último grande e sério problema foi a diverticulite. A bem da verdade, já tem algumas semanas, diria meses, que Fafá não tem nada. Pelo menos nada sério. Isso tudo melhorou muito, impossível negar, depois que ele leu O Segredo e largou a diretoria financeira de um dos principais hotéis do Rio de Janeiro (maluquice também é problema, só pra lembrar).
Eis que um dia no Engenho, não lembro se já éramos donas, estávamos almoçando com Natália e Fernando. Estávamos num processo contínuo de brainstorming do que fazer, quais ações, melhores parcerias...quando Natália sugere duas "super" idéias:
1 - Colocar o Fabrine como palhaço diverticulite na frente do Engenho, contando todas as suas estórias, que de tão inéditas são hilárias;
2 - Distribuir folhetos do Engenho na Sauna Ipanema (sem comentários, foi idéia da Natália...)
Então tá explicado.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Palhaço diverticulite
PP2 fez 1 ano no domingo passado e teve festinha no engenho pra comemorar.
Há muito tempo eu não choro de rir, aquela gargalhada que dá dor na barriga, falta ar, a gente não consegue falar...mas domingo teve uma cena que não resisti. Teve o teatrinho do Papa vento com a peça do bolo de aniversário. Eu não me lembro do enredo da estória, mas tinha um negócio que o cachorrinho não era convidado pra festa do coelhinho, uma coisa assim. Agora me diz: quem é que adivinha o nome do cachorro na peça??? FABRINE. Eu não acreditei! Tava sentada com anjo no meu colo, prestando atenção na sala como um todo, e de repente ouvi aquilo..."o cachorrinho Fabrine não foi convidado!" Já contei aqui a máxima que o Fabrine não foi convidado pro casamento da Dani, mas ela se redimiu e convidou-o para o niver do PP2. Depois que ouvi isso olhei pra Dani e aí quando vimos tava o Fabrine na escada com Adriana, os dois também se acabando de rir!!
Mais engraçado ainda quando ele desceu pro restaurante e falou que ele sabia que era o cachorro, e desconfiava quem era a vaca e a cachorra que também tavam na peça mas não tinham nome como ele... eu me acabei de rir!!
Há muito tempo eu não choro de rir, aquela gargalhada que dá dor na barriga, falta ar, a gente não consegue falar...mas domingo teve uma cena que não resisti. Teve o teatrinho do Papa vento com a peça do bolo de aniversário. Eu não me lembro do enredo da estória, mas tinha um negócio que o cachorrinho não era convidado pra festa do coelhinho, uma coisa assim. Agora me diz: quem é que adivinha o nome do cachorro na peça??? FABRINE. Eu não acreditei! Tava sentada com anjo no meu colo, prestando atenção na sala como um todo, e de repente ouvi aquilo..."o cachorrinho Fabrine não foi convidado!" Já contei aqui a máxima que o Fabrine não foi convidado pro casamento da Dani, mas ela se redimiu e convidou-o para o niver do PP2. Depois que ouvi isso olhei pra Dani e aí quando vimos tava o Fabrine na escada com Adriana, os dois também se acabando de rir!!
Mais engraçado ainda quando ele desceu pro restaurante e falou que ele sabia que era o cachorro, e desconfiava quem era a vaca e a cachorra que também tavam na peça mas não tinham nome como ele... eu me acabei de rir!!
Quando romper é necessário
Estava fazendo a minha unha (acreditem, eu ainda tenho tempo prá isso) e peguei uma daquelas revistas super interessantes pra ler, ou melhor, pra ver fotos. Logo na primeira página tinha uma matéria com esse título aí acima (vocês pensaram que essa frase tão afirmativa tinha saído da minha cabecinha??? é ruim hein...). A matéria em si não foi bem explorada, falou muita baboseira. Mas o título foi muito sugestivo e combinou com muitas situações da minha vida. Isso ficou na minha cabeça...quantas vezes rompi com algo ou com alguém por chegar a conclusão que aquilo era a única saída, em resumo, por que o rompimento era necessário.
Desnecessário falar de alguns rompimentos conhecidos por todos. Ou mesmo de quando rompi com São Paulo, três anos depois de ter rompido com o Rio de Janeiro. Essa coisa de rompimento nunca foi o meu forte...eu tinha uns amigos que sempre foram de romper com tudo e com todos por qualquer coisa. Eu nunca fui assim. Até hoje pra romper com uma situação, seja o que for, eu fico naquele dilema, faço, não faço, prós e contras.
O pior caso pra mim foi o Marcelo Carvalho (atenção amigos da Arthur, não é o Marcelo Almeida, que também era Carvalho, esse Marcelo foi do sacre couer). O Marcelo foi o meu primeiro namorado, depois que terminou ficamos muito amigos. Isso durou até eu começar a namorar o André, que não gostava dele, e aí a nossa amizade, digamos assim "foi rompida". Anos mais tarde, encontrei o Marcelo na faculdade, fazíamos uma matéria juntos, eu já não namorava mais o André (tinha rompido com ele também). Sentamos e conversamos e voltamos a ser amigos. Até que, não me lembro por que, deu uma confusão com a Chris(que era a minha amiga rainha das confusões e rompimentos alheios) e aí pronto, rompemos de novo. Ele casou, mudou e durante muito tempo não o vi, até um dia num restaurante no centro, nos cruzamos na escada, ele subindo e eu descendo, olhamos um pro outro e sequer nos cumprimentamos. Muito triste isso. Há uns 3 anos atrás Marcelo, que tinha mudado pra interior de Minas e vinha para o Rio, morreu num acidente de carro, deixou uma filha linda Marina com então seis meses de vida. Pois é, o cara foi embora e eu nem me lembro por que a gente não se falava mais...
Por essas e outras esse negócio de rompimento não é comigo. As vezes falo menos, as vezes falo mais, mas deixar de falar nunca mais, não vale a pena.
Desnecessário falar de alguns rompimentos conhecidos por todos. Ou mesmo de quando rompi com São Paulo, três anos depois de ter rompido com o Rio de Janeiro. Essa coisa de rompimento nunca foi o meu forte...eu tinha uns amigos que sempre foram de romper com tudo e com todos por qualquer coisa. Eu nunca fui assim. Até hoje pra romper com uma situação, seja o que for, eu fico naquele dilema, faço, não faço, prós e contras.
O pior caso pra mim foi o Marcelo Carvalho (atenção amigos da Arthur, não é o Marcelo Almeida, que também era Carvalho, esse Marcelo foi do sacre couer). O Marcelo foi o meu primeiro namorado, depois que terminou ficamos muito amigos. Isso durou até eu começar a namorar o André, que não gostava dele, e aí a nossa amizade, digamos assim "foi rompida". Anos mais tarde, encontrei o Marcelo na faculdade, fazíamos uma matéria juntos, eu já não namorava mais o André (tinha rompido com ele também). Sentamos e conversamos e voltamos a ser amigos. Até que, não me lembro por que, deu uma confusão com a Chris(que era a minha amiga rainha das confusões e rompimentos alheios) e aí pronto, rompemos de novo. Ele casou, mudou e durante muito tempo não o vi, até um dia num restaurante no centro, nos cruzamos na escada, ele subindo e eu descendo, olhamos um pro outro e sequer nos cumprimentamos. Muito triste isso. Há uns 3 anos atrás Marcelo, que tinha mudado pra interior de Minas e vinha para o Rio, morreu num acidente de carro, deixou uma filha linda Marina com então seis meses de vida. Pois é, o cara foi embora e eu nem me lembro por que a gente não se falava mais...
Por essas e outras esse negócio de rompimento não é comigo. As vezes falo menos, as vezes falo mais, mas deixar de falar nunca mais, não vale a pena.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
E um ano se passou...











Desde que começou essa coisa do Engenho só havia um cd no meu carro: meu querido e amado Paulinho. Foi uma fase de muito samba na veia, um vício, até meu anjo já entrava no carro e pedia pra botar a música do "vavá" (pagode do Vavá, que de pagode não tem nada). Ontem me deu vontade de ouvir algo diferente. Peguei o porta cd e o primeiro CD que vi foi Mamma Mia. Nossa que saudade...veio á tona a viagem a Paris e Londres ano passado (obviamente não contei aqui por que naquela época eu não tinha blog). Fui ouvindo o CD até chegar no trabalho, o que tenho que confessar é uma das poucas vantagens de se trabalhar na Barra, conseguir ouvir o CD praticamente inteiro no percurso. Mamma mia tem varias estórias que resumem a nossa viagem, pra começar pela própria estória da peça: nós quatro nas primeiras filas do teatro, achando o máximo todas as músicas, levantando pra dançar no final em plena Londres careta, muito encorajadas pelo casal de brasileira e português que estavam na fila de trás. No ano anterior eu havia assistido a versão americana em Nova York com Marcela, que na época ainda morava lá (desculpa tá gente mas eu sou uma pessoa muuuuuito viajada...). Sem comparação. Londres é much better. Lembro que perto do final da peça, quando a mãe prepara a filha pro casamento, e começa a cantar a música perguntando por que os filhos crescem e escapam pelos dedos, olhei pra Re e ela tava chorando e ai ficamos de mão dada morrendo de saudade dos pequenos. A peça acabou e fomos eu e Ana jantar no restaurante espanhol. Durante toda a viagem fizemos vários looks, alguns que eu só tenho coragem de repetir se realmente for fora do país. Cheguei hoje em casa e fui buscar o arquivo das fotos pra botar algumas aqui. No dia dos namorados do ano passado estávamos em Londres, eu e ana andando de ônibus (aquela coisa que fica circundando a cidade), quando eleito ligou pra dar parabéns. Logo depois descemos no castelo e demos tchauzinho pra rainha. Já faz um ano...passa tão rápido...preciso novamente de férias pra me divertir como nesta que passou...foram muitas risadas, poucas horas de sono, tudo no tempo certo.
Happy birthday




No dia do meu aniversário rolou um jantarzinho muito manero, como diz Danuza, pros 30 mais íntimos...sabe aquela coisa que as pessoas vão te ligando e você vai chamando, chamando, e aí pronto: de repente uma galera, as sete da noite tava comprando vinho e vodka sem saber se ia dar ou não...foi muito legal! Foram amigos velhos, amigos novos, amigos dos meus filhos, da família mesmo só Mary foi e pela primeira vez levou a máquina (nem acredito!) e fez ótimas fotos, as quais, não resisto em incluir neste post!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Pequenas peruas
Na quarta passada fizemos um aniversário de uma menina de 6 anos. As crianças vinham num ônibus depois da escola, chegavam pra almoçar e depois brincavam a tarde toda na casa. Chamamos um salão de beleza pra fazer maquiagem, cabelo e unhas, eram somente meninas, no boys allowed... Primeiro a mãe tinha me falado que ia fazer para 8 meninas, mas uma hora antes do almoço ela ligou pra dizer que iam as 14...
Elas chegaram, fizeram fila pra escolher o prato do almoço, num relance encheram o restaurante com mochilas e pastas e subiram rapidamente para ver o sonho do salão de beleza. Foi um alvoroço!! Eu já tava indo embora quando ouvi a mãe da aniversariante falar - Isso tem que perguntar pra Tia Patrícia. No caso eu era a tia Patrícia.
Veio uma delas e me perguntou se podia ajudar a trocar de roupa. Todas haviam levado roupas de festa pra trocar (engraçado isso, meu filho mais velho já foi pra algumas festinhas nesse esquema e eu nunca mandei roupa, nem ele pediu...). Não teve solução a não ser chamar também a "tia Roberta" e "tia Dani" e entrarmos todas no banheiro pra ajudar as 14 a trocar de roupa. Comigo ficou Maria Clara, Sofia e Beatriz. Fiquei ali na maior concentração prá não botar a roupa errada na mochila, algo que eu fico muito brava quando acontece na escola dos meninos.
E assim foi e quando eu olhei pra mim, tava ali, no banheiro com 3 meninas de 6 anos, arrumando o arco no cabelo, ajeitando a saia e convencendo que tava lindo com o tenis all star e que não tinha problema a mãe dela ter esquecido de botar a sandália nova na mochila, enquanto a outra passava a mão delicadamente pelo cabelo e prendia atrás da orelha, dizendo que já tava cansada de usar franja...foi uma experiência e tanto para quem tá acostumada à cabelos curtos, shorts e blusas do BEN10.
Elas chegaram, fizeram fila pra escolher o prato do almoço, num relance encheram o restaurante com mochilas e pastas e subiram rapidamente para ver o sonho do salão de beleza. Foi um alvoroço!! Eu já tava indo embora quando ouvi a mãe da aniversariante falar - Isso tem que perguntar pra Tia Patrícia. No caso eu era a tia Patrícia.
Veio uma delas e me perguntou se podia ajudar a trocar de roupa. Todas haviam levado roupas de festa pra trocar (engraçado isso, meu filho mais velho já foi pra algumas festinhas nesse esquema e eu nunca mandei roupa, nem ele pediu...). Não teve solução a não ser chamar também a "tia Roberta" e "tia Dani" e entrarmos todas no banheiro pra ajudar as 14 a trocar de roupa. Comigo ficou Maria Clara, Sofia e Beatriz. Fiquei ali na maior concentração prá não botar a roupa errada na mochila, algo que eu fico muito brava quando acontece na escola dos meninos.
E assim foi e quando eu olhei pra mim, tava ali, no banheiro com 3 meninas de 6 anos, arrumando o arco no cabelo, ajeitando a saia e convencendo que tava lindo com o tenis all star e que não tinha problema a mãe dela ter esquecido de botar a sandália nova na mochila, enquanto a outra passava a mão delicadamente pelo cabelo e prendia atrás da orelha, dizendo que já tava cansada de usar franja...foi uma experiência e tanto para quem tá acostumada à cabelos curtos, shorts e blusas do BEN10.
Agora é pra valer
Pra quem ainda não sabe (pode ser que tenha alguém que não saiba mesmo), desde 27 de maio somos mesmo as donas do Engenho!!! Uhuuuuuuu...Foi um dia cheio de emoção, combinamos um almoço para assinar o contrato e acabou um jantar as seis da tarde, com todo mundo morto de fome já aceitando qualquer coisa pra fechar...Algumas passagens inusitadas:
1 - Enquanto a gente esperava pra ler o contrato em voz alta (é isso mesmo, ler em voz alta) chegou uma moça pra orçar a instalação do toldo lá de cima do terraço e da varanda. Subimos eu, Dani e PP2 mais a moça. PP2 ficou no meu colo enquanto Dani mostrava pra moça o que a gente queria. Aí chegou o "devogado bonitão" (carinhosamente apelidado por todas nós) e começou a falar algo que nem me lembro o que era, quando mais que de repente PP2 voou para o colo dele!! Acho que pensou que era o pai por que tava de gravata. Aproveitei pra ver o toldo junto com Dani e a moça, e assim ficou: nós 3 vendo toldo, e o "devogado" com PP2 no colo esperando a gente acabar...
2 - Na hora da leitura veio a famosa cláusula do acesso ilimitado dos filhos e netos, e como diz a frendy, da quinta geração das ex-donas. Eu virei pra Dani e falei - e aí? a gente aceita? e a Dani com muita propriedade disse - ai Patty vc é tão banana quanto eu...vamos aceitar né?
3 - As oito da noite a impressora da Re que estava no Engenho disse que já tava fazendo hora extra há muito e parou de trabalhar...fomos todos em comboio para a empresa deles, assinar, conferir, assinar de novo, conferir de novo...PP2 dormindo no colo da vó...eu preocupada em achar uma banca que vendesse as figurinhas do padrinhos mágicos (é muito difícil de achar)...
Mas deu certo. Vai dar certo. Isso é que importa.
1 - Enquanto a gente esperava pra ler o contrato em voz alta (é isso mesmo, ler em voz alta) chegou uma moça pra orçar a instalação do toldo lá de cima do terraço e da varanda. Subimos eu, Dani e PP2 mais a moça. PP2 ficou no meu colo enquanto Dani mostrava pra moça o que a gente queria. Aí chegou o "devogado bonitão" (carinhosamente apelidado por todas nós) e começou a falar algo que nem me lembro o que era, quando mais que de repente PP2 voou para o colo dele!! Acho que pensou que era o pai por que tava de gravata. Aproveitei pra ver o toldo junto com Dani e a moça, e assim ficou: nós 3 vendo toldo, e o "devogado" com PP2 no colo esperando a gente acabar...
2 - Na hora da leitura veio a famosa cláusula do acesso ilimitado dos filhos e netos, e como diz a frendy, da quinta geração das ex-donas. Eu virei pra Dani e falei - e aí? a gente aceita? e a Dani com muita propriedade disse - ai Patty vc é tão banana quanto eu...vamos aceitar né?
3 - As oito da noite a impressora da Re que estava no Engenho disse que já tava fazendo hora extra há muito e parou de trabalhar...fomos todos em comboio para a empresa deles, assinar, conferir, assinar de novo, conferir de novo...PP2 dormindo no colo da vó...eu preocupada em achar uma banca que vendesse as figurinhas do padrinhos mágicos (é muito difícil de achar)...
Mas deu certo. Vai dar certo. Isso é que importa.
domingo, 25 de maio de 2008
Quando o amor acontece
Leitores queridos e amados: É verdade que tenho postado aqui textos que me foram enviados, hábito não muito recorrente, mas que ajudam a expressar alguns sentimentos, nem sempre fáceis sem ajuda.
Esse post é também um texto que recebi. A grande diferença para os demais é que este aqui não rodou a internet, nem tampouco veio de amigas executivas...esse aqui veio só prá mim.
"Quero alguém para viver a vida
Alguém que me faça sorrir e talvez até chorar de rir
Que se importe comigo, que às vezes "brigue" comigo, mas que brigue mais por mim
Que me apóie, que cuide de mim que me bote pra cima mas que me lembre se ser tranqüilo e de coração manso
Que me defenda com unhas e dentes, que eu possa confiar
Que me faça sonhar e gozar
Quero uma companheira, uma amiga, uma amante, quero alguém para ser mãe dos meus filhos...
Quero partilhar idéias, dividir sonhos, e até problemas
Quero que se interesse por mim e que me faça sentir parte de um mundo melhor
Que me respeite e também a minha família
Que me paparique e me de carinho
Que me coloque no colo para me encher de beijinhos
Que me bote para dormir e que me olhe dormindo
Que me deixe arrepiado e apaixonado
Que goste de viajar, namorar e cozinhar
Que goste de esporte, de plantas e de bichos
Que goste do cheiro da terra molhada e do barulho do mar
Que goste de olhar para céu e para as estrelas
Que goste de beber vinho e de tomar sorvete
Que goste de uma bela pasta
Que curta o nascer e por do sol
Quero alguém para viver a vida
Quero alguém para amar..."
Queria ser a resposta prá todas as estrofes...bom talvez eu pudesse compensar beber vinho e tomar sorvete com o ato de cozinhar, prá gente não ficar comendo eternamente spaghetti à gorgonzola (digamos que é a minha ÚNICA especialidade)...e talvez ainda você poderia dar mais detalhes de que bichos está se referindo, tenho que confessar que tenho pânico de pombos e também não sou fã de gatos... fora esses pequenos ajustes, os desejos são mútuos, a vontade de amar alguém e ser amado, e dessa forma ser feliz.
Esse post é também um texto que recebi. A grande diferença para os demais é que este aqui não rodou a internet, nem tampouco veio de amigas executivas...esse aqui veio só prá mim.
"Quero alguém para viver a vida
Alguém que me faça sorrir e talvez até chorar de rir
Que se importe comigo, que às vezes "brigue" comigo, mas que brigue mais por mim
Que me apóie, que cuide de mim que me bote pra cima mas que me lembre se ser tranqüilo e de coração manso
Que me defenda com unhas e dentes, que eu possa confiar
Que me faça sonhar e gozar
Quero uma companheira, uma amiga, uma amante, quero alguém para ser mãe dos meus filhos...
Quero partilhar idéias, dividir sonhos, e até problemas
Quero que se interesse por mim e que me faça sentir parte de um mundo melhor
Que me respeite e também a minha família
Que me paparique e me de carinho
Que me coloque no colo para me encher de beijinhos
Que me bote para dormir e que me olhe dormindo
Que me deixe arrepiado e apaixonado
Que goste de viajar, namorar e cozinhar
Que goste de esporte, de plantas e de bichos
Que goste do cheiro da terra molhada e do barulho do mar
Que goste de olhar para céu e para as estrelas
Que goste de beber vinho e de tomar sorvete
Que goste de uma bela pasta
Que curta o nascer e por do sol
Quero alguém para viver a vida
Quero alguém para amar..."
Queria ser a resposta prá todas as estrofes...bom talvez eu pudesse compensar beber vinho e tomar sorvete com o ato de cozinhar, prá gente não ficar comendo eternamente spaghetti à gorgonzola (digamos que é a minha ÚNICA especialidade)...e talvez ainda você poderia dar mais detalhes de que bichos está se referindo, tenho que confessar que tenho pânico de pombos e também não sou fã de gatos... fora esses pequenos ajustes, os desejos são mútuos, a vontade de amar alguém e ser amado, e dessa forma ser feliz.
Culpa Zero
O texto sobre o Dia das mães deve ter rodado a internet e parado na máquina da Martha Medeiros. Recebi o texto abaixo escrito por ela, que veio pra mim, pela mesma pessoa que me enviou o anterior, que também deve ter se sentido como eu, aliviada...culpa zero é difícil, mas bem menos culpa com certeza!!
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante".
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante".
sábado, 24 de maio de 2008
Manual dos filhos de pais separados - II
Sexta feira à noite em casa, mãe saudosa do dia longe pergunta pro anjinho:
- Filho, papai falou que você tirou um soninho depois da praia, tava cansado?
- Tava cansado e o papai falou que eu dormi prá "cacete"!!!
- Filho, papai falou que você tirou um soninho depois da praia, tava cansado?
- Tava cansado e o papai falou que eu dormi prá "cacete"!!!
quinta-feira, 22 de maio de 2008
P.S.: I LOVE YOU
Não me lembro onde estava quando esse filme passou nos cinemas, não consigo entender por que não vi, não me chamou a atenção. Essa semana dormi na Cris lá em Sampa e ela falou pra ver. Adorei duas coisas: a relação do amor com a morte e a música..."...give me reason but don't give me choice/cause i'll just make the same mistake again..."
Dia das mães - post atrasado!!!
O dia das mães foi há quinze dias atrás mas somente esta semana recebi uma mensagem que vale a pena postar aqui.
VIDA DE MÃE
Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século 21, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um...
Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não tem ...
Que vida louca temos nós que somos mães por telefone em tempo integral, que fazemos de nosso horário de almoço um momento para checar a lancheira, arrumar uniforme, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães e mandar seu filho escovar os dentes...
Que vida corrida temos nós, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... somos muitas e as vezes não conseguimos ser tudo...
Vivemos uma rotina que rotina mesmo quase não tem , pois o dia é sempre um mistério para aquelas que tem filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para briga com o amiguinho na escola, ou para pesquisa sobre o relevo que ele esqueceu de te avisar...
Sabemos apenas que vivemos assim.... Acordar... trocar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que sua secretária do lar não falte, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens a empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar pra vencer, fazer a diferença no mundo profissional...
Ligar ao longo do dia para marcar pediatra, fugir correndo do serviço para assistir a apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para buscar seu filho na escola porque hoje apareceu uma reunião e não tem como ir, e sempre acabar contando com a sua mãe para te fazer esse eterno favor...
Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar em casa checar a tarefa, supervisionar o banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de seu filho, sentir-se culpada por não ser mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez o filminho da Disney e acabar adormecendo ali, na caminha de solteiro ou do lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia de MÃE..."
O texto me deixou um nó na garganta, e como aprendi muito com meu ex-analista Osvaldo, a gente não tem que guardar nada, peguei o texto e repassei pra algumas mães e todas me disseram que também ficaram com um nó...
VIDA DE MÃE
Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século 21, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um...
Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não tem ...
Que vida louca temos nós que somos mães por telefone em tempo integral, que fazemos de nosso horário de almoço um momento para checar a lancheira, arrumar uniforme, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães e mandar seu filho escovar os dentes...
Que vida corrida temos nós, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... somos muitas e as vezes não conseguimos ser tudo...
Vivemos uma rotina que rotina mesmo quase não tem , pois o dia é sempre um mistério para aquelas que tem filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para briga com o amiguinho na escola, ou para pesquisa sobre o relevo que ele esqueceu de te avisar...
Sabemos apenas que vivemos assim.... Acordar... trocar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que sua secretária do lar não falte, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens a empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar pra vencer, fazer a diferença no mundo profissional...
Ligar ao longo do dia para marcar pediatra, fugir correndo do serviço para assistir a apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para buscar seu filho na escola porque hoje apareceu uma reunião e não tem como ir, e sempre acabar contando com a sua mãe para te fazer esse eterno favor...
Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar em casa checar a tarefa, supervisionar o banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de seu filho, sentir-se culpada por não ser mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez o filminho da Disney e acabar adormecendo ali, na caminha de solteiro ou do lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia de MÃE..."
O texto me deixou um nó na garganta, e como aprendi muito com meu ex-analista Osvaldo, a gente não tem que guardar nada, peguei o texto e repassei pra algumas mães e todas me disseram que também ficaram com um nó...
quinta-feira, 15 de maio de 2008
A festa da juíza
Quando eu pensei em escrever este post, o primeiro título que me veio à cabeça foi "as aventuras do Engenho - parte I". Mas quando eu sentei pra escrever eu percebi muito subitamente que eu teria que manter a regularidade nestas aventuras, e no passo que vai, em algumas semanas eu já estaria ganhando de Jason e escrevendo "as aventuras do engenho - parte 98" (mãe, Jason é o personagem do filme sexta feira 13).
Hoje foi a famosa festa da juíza e seu eloquente esposo, ou melhor, da filhinha de um ano do casal. Essa festa tinha um diferencial que era a quantidade de gente: 100 adultos e 50 crianças, fora as babás (que nós ainda não sabemos onde inserir estes seres, se adultos, ou crianças). No final foram 70 adultos e 50 crianças.
De manhã passei quase 3 horas com os advogados e depois fui pro Engenho. Quando eu ainda estava no táxi, me liga Dani:
- Oi Patty tudo bom?
- Tudo, e aí tá tudo bem?
- Tudo bem Patty, olha fica tranquila que aqui tá tudo tranquilo.
- legal daqui a pouco to chegando aí, já to no táxi
- Ah legal, agora rapidinho, a Lorena ainda não chegou e aí eu queria ligar para ela pra saber...
- Dani, a Lorena não chegou?? Ela ia chegar as 11 hrs são quase 14hrs....deixa que eu já ligo pra ela...
- tá bom...e me diz mais uma coisa...vai ter uma ou duas pessoas por sala? Por que a Roberta não me deu certeza e na verdade agora não tem ninguém aqui..
- Dani então não tem nada tranquilo!! tá faltando a comida e os monitores...caraca!! E a mulher da decoração?
- tá aqui, mas eu disse que tava tranquilo por que tá tranquilo mesmo, aqui não tem ninguém, tá super tranquilo...
Quando eu cheguei na casa e fui no terraço ver a decoração quase sucumbi ao desespero: era um monte de cadeira pra la, bola furada, bola cheia, um monte de gente, um tal de põe a mesa pra dentro, põe a mesa pra fora, a Dani super acabada correndo prá lá e prá cá. A mesa tava dentro da casa e eu sugeri colocar lá fora, o dia tava lindo, e já tinha ficado meio que combinado que ficaria lá fora mesmo. Alguém falou - mas e se chover? Não vai chover, tá um dia lindo. A última bola foi pendurada as 16 hrs, na hora da festa, que graças a Deus, nem a aniversariante havia chegado. Fui na varanda, olhei pro céu, e o que vi? Nuvens, muitas nuvens, não sei da onde elas saíram, mas estavam ali, mudando de cinza pra cinza escuro. A Dani me chamou e disse:
- Patty tá vendo aquele morro ali? (olhando pelo terraço dos fundos)
- Não, não to vendo morro nenhum
- Pois é, quando eu não vejo o morro é por que vai chover!
Essa coisa de você não dominar o todo é muito complicado. Eu, por exemplo, sempre fechei meus balanços, minhas auditorias, nunca tive essas influências exógenas...Agora dominar o tempo é difícil!!
A Roberta foi arrumar a mesa do bolo no terraço e se assustou com o flash do fotógrafo, achou que era um raio. Eu fui até ela e começei a falar - a gente tem que ficar calma..AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!! - na hora que eu passei embaixo do arco de bolas um estourou na minha cabeça, foi a catarse momentanea!
A festa foi muito legal, a casa ficou cheia mas não ficou over. A equipe tava boa. Deu uns ruídos com a questão da cozinha embaixo e a festa em cima, mas nada que alguém tenha percebido. Na verdade, eu mesmo não percebi, foram os olhos da Lorena. Muitas mães vieram falar comigo que tava lindo, que foi tudo ótimo...
Depois desse dia intenso, eu agora não tenho mais condições psico-fisicas para nada. Vou mimi.
Esqueci de dizer que não choveu
Hoje foi a famosa festa da juíza e seu eloquente esposo, ou melhor, da filhinha de um ano do casal. Essa festa tinha um diferencial que era a quantidade de gente: 100 adultos e 50 crianças, fora as babás (que nós ainda não sabemos onde inserir estes seres, se adultos, ou crianças). No final foram 70 adultos e 50 crianças.
De manhã passei quase 3 horas com os advogados e depois fui pro Engenho. Quando eu ainda estava no táxi, me liga Dani:
- Oi Patty tudo bom?
- Tudo, e aí tá tudo bem?
- Tudo bem Patty, olha fica tranquila que aqui tá tudo tranquilo.
- legal daqui a pouco to chegando aí, já to no táxi
- Ah legal, agora rapidinho, a Lorena ainda não chegou e aí eu queria ligar para ela pra saber...
- Dani, a Lorena não chegou?? Ela ia chegar as 11 hrs são quase 14hrs....deixa que eu já ligo pra ela...
- tá bom...e me diz mais uma coisa...vai ter uma ou duas pessoas por sala? Por que a Roberta não me deu certeza e na verdade agora não tem ninguém aqui..
- Dani então não tem nada tranquilo!! tá faltando a comida e os monitores...caraca!! E a mulher da decoração?
- tá aqui, mas eu disse que tava tranquilo por que tá tranquilo mesmo, aqui não tem ninguém, tá super tranquilo...
Quando eu cheguei na casa e fui no terraço ver a decoração quase sucumbi ao desespero: era um monte de cadeira pra la, bola furada, bola cheia, um monte de gente, um tal de põe a mesa pra dentro, põe a mesa pra fora, a Dani super acabada correndo prá lá e prá cá. A mesa tava dentro da casa e eu sugeri colocar lá fora, o dia tava lindo, e já tinha ficado meio que combinado que ficaria lá fora mesmo. Alguém falou - mas e se chover? Não vai chover, tá um dia lindo. A última bola foi pendurada as 16 hrs, na hora da festa, que graças a Deus, nem a aniversariante havia chegado. Fui na varanda, olhei pro céu, e o que vi? Nuvens, muitas nuvens, não sei da onde elas saíram, mas estavam ali, mudando de cinza pra cinza escuro. A Dani me chamou e disse:
- Patty tá vendo aquele morro ali? (olhando pelo terraço dos fundos)
- Não, não to vendo morro nenhum
- Pois é, quando eu não vejo o morro é por que vai chover!
Essa coisa de você não dominar o todo é muito complicado. Eu, por exemplo, sempre fechei meus balanços, minhas auditorias, nunca tive essas influências exógenas...Agora dominar o tempo é difícil!!
A Roberta foi arrumar a mesa do bolo no terraço e se assustou com o flash do fotógrafo, achou que era um raio. Eu fui até ela e começei a falar - a gente tem que ficar calma..AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!! - na hora que eu passei embaixo do arco de bolas um estourou na minha cabeça, foi a catarse momentanea!
A festa foi muito legal, a casa ficou cheia mas não ficou over. A equipe tava boa. Deu uns ruídos com a questão da cozinha embaixo e a festa em cima, mas nada que alguém tenha percebido. Na verdade, eu mesmo não percebi, foram os olhos da Lorena. Muitas mães vieram falar comigo que tava lindo, que foi tudo ótimo...
Depois desse dia intenso, eu agora não tenho mais condições psico-fisicas para nada. Vou mimi.
Esqueci de dizer que não choveu
domingo, 11 de maio de 2008
As aventuras do Engenho
Ana Teresa mandou email na quinta feira dizendo que não aguentava mais entrar no blog e não ter nada de novo. Plagiando aquele velho comercial (que entrega obviamente a idade) - no blog não tinha nada de novo, mas na minha vida, quanta diferença...
Deve ter mais ou menos 1 mês, não chega à 1 mês e meio, que eu e a frendy estamos negociando o Engenho, pra quem quiser conhecer (não em detalhes pois não diz muito) o site é www.engenho.org. O Engenho é um lugar voltado para crianças, desde bebês até crianças de 10-12 anos. Há algum tempo a gente já vinha falando de fazer um lugar diferente pras crianças, só que mais voltado pra Casa de Festas. Quando surgiu a oportunidade do Engenho ser esse lugar, ficamos bastante animadas e, embora tenha pouco mais de 1 mês, parece que já estamos nisso há uns 6 meses. Lá não é uma Casa de Festas, pelo contrário, é um lugar em que as crianças podem aprender brincando, principalmente sob uma ótica diferenciada da escola. Diferenciada mas complementar.
Logo quando começamos a negociação, o lugar ia fechar. Como a idéia é continuar com o que já era feito, então acabou não fechando, mas o movimento era praticamente nulo. As donas são muito legais e têm os seus motivos particulares para estarem abrindo mão do Engenho, mas diferente de muitos outros negócios, elas estão super receptivas às nossas idéias, sugestões etc. tanto que muitas já estão em prática.
Uma coisa que ainda não contei é que embora o Engenho seja um lugar voltado para crianças, ele tem um bistro no térreo, super transado, que resolve a vida de muita gente que gosta de almoçar fora com os filhos, mais do que os filhos gostam de almoçar fora com os pais. Essa sintonia é muito boa por que a criança não precisa ficar esperando o prato chegar sentada na cadeira, ela pode subir e brincar, e depois descer e comer, e depois subir de novo e brincar, e ninguém fica no stress que o prato tá demorando, a conta não chega etc. Esse comentário é muito importante para que todos entendam que a aventura que se segue tinha sentido...
Com o dia das mães de pano de fundo, fizemos um cardápio bem mais reduzido e enviamos por mailing para as pessoas. Sucesso total! 48 reservas só para o domingo! Só tinha um detalhe...não tínhamos mesas para 48 pessoas. O bistro tem uma parte coberta e tem uma varanda super agradável, mas que não tem toldo. Não tinha.
Eram mais ou menos 9 horas da noite de sábado quando eu cheguei na casa da frendy com rei, anjo e pequeno príncipe, eu tinha ficado com ele prá ela poder terminar de arrumar as malas. Chegamos a conclusão que a gente tinha que colocar um toldo na varanda. Mas como conseguir um toldo para as 10 hrs de domingo, considerando que já era sábado a noite????? A Dani conseguiu falar com o cara que ela tinha contratado para botar o toldo no play dela, pra festinha de 1 ano do B. E ele falou que fazia e que tava marcado então as 7 horas lá no Engenho no domingo.
Acordei domingo as seis e meia da manha. Um frio bom pra ficar na cama, mas logo ouvi a chuva e pensei nas 48 reservas...vamos lá...sete horas já estávamos lá aguardando o Sr. César. Ele chegou as sete e meia. O Sr. César é um afro-brasileiro (atenção, este blog não é preconceituoso, esse comentário é apenas para que todos possam visualizar a situação) de boné, tinha dois ajudantes "de peso". Ele começou a medir a varanda e falou que não ia furar nada, o que era uma das exigências das donas. Digamos que o Sr. César não era de muitas palavras, se limitou a falar que as 11 estaria pronto e que custava X. Pedimos pra ele ver o espaço do terraço para colocar um outro toldo, mas ele disse que não dava tempo, tinha que focar no toldo da varanda.
Pra dizer a verdade eu me assustei quando ele tirou uma serra elétrica do caminhão. Eu fiquei pensando - caraca! esse cara vai serrar as madeiras as oito da manhã de um frio dia das mães...Não tinha opção, deixamos ele com o segurança da casa e fomos embora.
Eu aproveitei pra ir na casa da mamãe buscar as comidas do almoço que seria aqui em casa. Eram oito e meia quando a Re ligou e disse: - o Sr. César me ligou e disse que tem um histérica na janela reclamando do barulho. Ele vai cortar a madeira dentro da casa, mas o barulho é ensurdecedor, eu to ouvindo aqui de casa...aquilo me deu um certo desespero. A mamãe falou da lei do silêncio, que não podia, aí eu disse prá ela:
- Re, vai lá e diz pro cara abortar a missão. Não dá. A mulher vai chamar a polícia.
e ela disse:
- Beleza eu vou lá.
Óbvio que ela não foi, e conhecendo muito bem ela e o pouco que eu conhecia do Sr. César, eu também não iria. A opção foi clara: entre o Sr. César e a policia, ficamos com a polícia.
O marido da moça desceu e tirou fotos do Sr. César botando o toldo. Só pra sentir ele disse pro marido dela que prá tirar foto dele tinha que pagar.
Eu voltei as 11 e o toldo estava lá, lindo e foi tudo de bom. As mesas ficaram lotadas, hoje foram só elogios. Fui almoçar em casa e depois levei a família ripinica prá conhecer o lugar. Todos amaram! As seis cheguei em casa e nada me restou em forças para não sucumbir ao sofá e um belo cobertor, de onde só estou saindo agora que acabei esse post.
Deve ter mais ou menos 1 mês, não chega à 1 mês e meio, que eu e a frendy estamos negociando o Engenho, pra quem quiser conhecer (não em detalhes pois não diz muito) o site é www.engenho.org. O Engenho é um lugar voltado para crianças, desde bebês até crianças de 10-12 anos. Há algum tempo a gente já vinha falando de fazer um lugar diferente pras crianças, só que mais voltado pra Casa de Festas. Quando surgiu a oportunidade do Engenho ser esse lugar, ficamos bastante animadas e, embora tenha pouco mais de 1 mês, parece que já estamos nisso há uns 6 meses. Lá não é uma Casa de Festas, pelo contrário, é um lugar em que as crianças podem aprender brincando, principalmente sob uma ótica diferenciada da escola. Diferenciada mas complementar.
Logo quando começamos a negociação, o lugar ia fechar. Como a idéia é continuar com o que já era feito, então acabou não fechando, mas o movimento era praticamente nulo. As donas são muito legais e têm os seus motivos particulares para estarem abrindo mão do Engenho, mas diferente de muitos outros negócios, elas estão super receptivas às nossas idéias, sugestões etc. tanto que muitas já estão em prática.
Uma coisa que ainda não contei é que embora o Engenho seja um lugar voltado para crianças, ele tem um bistro no térreo, super transado, que resolve a vida de muita gente que gosta de almoçar fora com os filhos, mais do que os filhos gostam de almoçar fora com os pais. Essa sintonia é muito boa por que a criança não precisa ficar esperando o prato chegar sentada na cadeira, ela pode subir e brincar, e depois descer e comer, e depois subir de novo e brincar, e ninguém fica no stress que o prato tá demorando, a conta não chega etc. Esse comentário é muito importante para que todos entendam que a aventura que se segue tinha sentido...
Com o dia das mães de pano de fundo, fizemos um cardápio bem mais reduzido e enviamos por mailing para as pessoas. Sucesso total! 48 reservas só para o domingo! Só tinha um detalhe...não tínhamos mesas para 48 pessoas. O bistro tem uma parte coberta e tem uma varanda super agradável, mas que não tem toldo. Não tinha.
Eram mais ou menos 9 horas da noite de sábado quando eu cheguei na casa da frendy com rei, anjo e pequeno príncipe, eu tinha ficado com ele prá ela poder terminar de arrumar as malas. Chegamos a conclusão que a gente tinha que colocar um toldo na varanda. Mas como conseguir um toldo para as 10 hrs de domingo, considerando que já era sábado a noite????? A Dani conseguiu falar com o cara que ela tinha contratado para botar o toldo no play dela, pra festinha de 1 ano do B. E ele falou que fazia e que tava marcado então as 7 horas lá no Engenho no domingo.
Acordei domingo as seis e meia da manha. Um frio bom pra ficar na cama, mas logo ouvi a chuva e pensei nas 48 reservas...vamos lá...sete horas já estávamos lá aguardando o Sr. César. Ele chegou as sete e meia. O Sr. César é um afro-brasileiro (atenção, este blog não é preconceituoso, esse comentário é apenas para que todos possam visualizar a situação) de boné, tinha dois ajudantes "de peso". Ele começou a medir a varanda e falou que não ia furar nada, o que era uma das exigências das donas. Digamos que o Sr. César não era de muitas palavras, se limitou a falar que as 11 estaria pronto e que custava X. Pedimos pra ele ver o espaço do terraço para colocar um outro toldo, mas ele disse que não dava tempo, tinha que focar no toldo da varanda.
Pra dizer a verdade eu me assustei quando ele tirou uma serra elétrica do caminhão. Eu fiquei pensando - caraca! esse cara vai serrar as madeiras as oito da manhã de um frio dia das mães...Não tinha opção, deixamos ele com o segurança da casa e fomos embora.
Eu aproveitei pra ir na casa da mamãe buscar as comidas do almoço que seria aqui em casa. Eram oito e meia quando a Re ligou e disse: - o Sr. César me ligou e disse que tem um histérica na janela reclamando do barulho. Ele vai cortar a madeira dentro da casa, mas o barulho é ensurdecedor, eu to ouvindo aqui de casa...aquilo me deu um certo desespero. A mamãe falou da lei do silêncio, que não podia, aí eu disse prá ela:
- Re, vai lá e diz pro cara abortar a missão. Não dá. A mulher vai chamar a polícia.
e ela disse:
- Beleza eu vou lá.
Óbvio que ela não foi, e conhecendo muito bem ela e o pouco que eu conhecia do Sr. César, eu também não iria. A opção foi clara: entre o Sr. César e a policia, ficamos com a polícia.
O marido da moça desceu e tirou fotos do Sr. César botando o toldo. Só pra sentir ele disse pro marido dela que prá tirar foto dele tinha que pagar.
Eu voltei as 11 e o toldo estava lá, lindo e foi tudo de bom. As mesas ficaram lotadas, hoje foram só elogios. Fui almoçar em casa e depois levei a família ripinica prá conhecer o lugar. Todos amaram! As seis cheguei em casa e nada me restou em forças para não sucumbir ao sofá e um belo cobertor, de onde só estou saindo agora que acabei esse post.
domingo, 6 de abril de 2008
Brand new childhood pearls
Dois episódios que esqueci de contar:
- filho, tá gostando da aula de inglês?
- to
- Como é o nome da professora?
- é "pithcer"
(...)
- filho, o que vc aprendeu na aula?
- o nome dos animais
- que legal! Como é cachorro em inglês?
- não sei
- como é gato em inglês?
- não sei
- Po, que animal que você aprendeu o nome?
- jacaré
- e como é?
- "crocodile"
- filho, tá gostando da aula de inglês?
- to
- Como é o nome da professora?
- é "pithcer"
(...)
- filho, o que vc aprendeu na aula?
- o nome dos animais
- que legal! Como é cachorro em inglês?
- não sei
- como é gato em inglês?
- não sei
- Po, que animal que você aprendeu o nome?
- jacaré
- e como é?
- "crocodile"
O casamento do meu melhor amigo
Ontem foi o casamento do Bahiense, vulgo Bahia para os íntimos. O Bahia não é o meu melhor amigo, mas é um bom amigo e uma pessoa boa. Diga-se de passagem esse foi o segundo casamento do Bahia que eu fui. O primeiro foi logo depois do meu casamento e lembro que foi um dos dias que eu mais suei na vida. Um calor de matar durante a igreja e a recepção. As fotos retratam muito bem isso, todo mundo, inclusive a noiva, com o cabelo grudado na cabeça.
Pois bem, fomos ao casamento eu, Augusto, Dani e Bob. Re não quis ir, ainda estava de ressaca da festa dela (festa a qual não comentei no blog mas que arrasou). Fomos de Ipanema até o Joá com o Bob perguntando se teria alguém da turma dele de auditoria na festa (é bom que se esclareça que todos nós, menos a Dani, trabalhamos e nos conhecemos na finada auditoria). Ele perguntou isso umas dez vezes, no mínimo. Bem que a gente falava pra ele que o Bahia, que era o noivo, estaria lá e era da turma dele. Mas não era o bastante e ele voltava com a pergunta.
Chegamos na casa de festa e tinha um casal indo embora. O Bob perguntou por que será que o casal já estava indo embora e a Dani respondeu: Vai ver que não tinha ninguém da turma dele!
Da minha turma tinha o Fafá (Fabrine) e da turma do Augusto tinha o Bottino, e alguns de outras turmas antes e depois da gente. Veio a cerimônia e a Pri tava linda. De pano de fundo, Augusto e Fabrine conversavam...
- Você foi no primeiro casamento do Bahia?
- Fui claro! Eu fui padrinho com a Renata.
- E nesse casamento foi destituído do cargo?
- Pois é acho que não deu sorte e ele fez um turnover...
- Eu não fui no casamento, acho que eu não fui convidado...
- Pô Fabrine, cê tá mal hein, não é convidado pro primeiro casamento do Bahia, pro casamento da Dani (aqui pra quem não sabe a Dani e o Bob casaram em março do ano passado, cerimônia pequena e só chamaram os muito íntimos. Eu fui convidada como melhor amiga da Renata e Augusto, mas o Fabrine, que é o padrinho do filho dos dois, não foi chamado. No início isso foi um constrangimento familiar, mas hoje é a melhor piada quando estão todos juntos)
Deu meia noite e antes das doze badaladas já estávamos todos 4 dentro do carro de volta pra casa, o que, com Augusto no volante é sempre uma emoção!!
Pois bem, fomos ao casamento eu, Augusto, Dani e Bob. Re não quis ir, ainda estava de ressaca da festa dela (festa a qual não comentei no blog mas que arrasou). Fomos de Ipanema até o Joá com o Bob perguntando se teria alguém da turma dele de auditoria na festa (é bom que se esclareça que todos nós, menos a Dani, trabalhamos e nos conhecemos na finada auditoria). Ele perguntou isso umas dez vezes, no mínimo. Bem que a gente falava pra ele que o Bahia, que era o noivo, estaria lá e era da turma dele. Mas não era o bastante e ele voltava com a pergunta.
Chegamos na casa de festa e tinha um casal indo embora. O Bob perguntou por que será que o casal já estava indo embora e a Dani respondeu: Vai ver que não tinha ninguém da turma dele!
Da minha turma tinha o Fafá (Fabrine) e da turma do Augusto tinha o Bottino, e alguns de outras turmas antes e depois da gente. Veio a cerimônia e a Pri tava linda. De pano de fundo, Augusto e Fabrine conversavam...
- Você foi no primeiro casamento do Bahia?
- Fui claro! Eu fui padrinho com a Renata.
- E nesse casamento foi destituído do cargo?
- Pois é acho que não deu sorte e ele fez um turnover...
- Eu não fui no casamento, acho que eu não fui convidado...
- Pô Fabrine, cê tá mal hein, não é convidado pro primeiro casamento do Bahia, pro casamento da Dani (aqui pra quem não sabe a Dani e o Bob casaram em março do ano passado, cerimônia pequena e só chamaram os muito íntimos. Eu fui convidada como melhor amiga da Renata e Augusto, mas o Fabrine, que é o padrinho do filho dos dois, não foi chamado. No início isso foi um constrangimento familiar, mas hoje é a melhor piada quando estão todos juntos)
Deu meia noite e antes das doze badaladas já estávamos todos 4 dentro do carro de volta pra casa, o que, com Augusto no volante é sempre uma emoção!!
quarta-feira, 12 de março de 2008
A caneca de ágata
Há umas duas semanas atrás tivemos uma reunião na escola dos meninos com a nova professora. O objetivo é sempre falar sobre os projetos pedagógicos do ano e tirar dúvidas daqueles pais super ansiosos.
A professora foi explicando o que era necessário ter em cada mochila e quais itens do material deste ano ficariam na escola. Um dos itens que eles sempre pedem é uma caneca para ficar lá para o aluno beber água, assim contribui para um projeto ecologicamente correto que é evitar os copinhos de plástico que levam anos para dissolução no meio ambiente. Isso eles já tinham solicitado no ano passado e sugeriram na ocasião que fossem enviadas canecas de ágata, as mais ecologicamente corretas! Esse ano isso não foi reforçado, ou seja, o que pediram foi uma caneca, mas não sugeriram a ágata.
Eis que uma mãe comentou que entendia que deveria haver um padrão pois algumas crianças trazem canecas da Disney, enquanto outras trazem um copo simples, e isso gerava um conflito para esta, frustração etc...A professora foi muito firme em colocar que não haveria um padrão, cada um vai trazer o que quiser, e se por acaso, alguma criança quiser um copo que não tem, cabe tanto a ela, professora, quanto aos pais, esclarecer por que ela não tem. Ela falou ainda que a frustração tem que ser percebida e vivida pela criança desde cedo, ela vai aprender muito melhor a lidar e superar isso, do que se começar a sentir isso como adulto. Eu achei isso o máximo, até por que sempre pensei dessa forma.
Aí veio o pior. Veio uma mãe que disse que não só concordava com essa mãe, como entendia que as canecas deveriam ser de ágata, por que no ano anterior isso foi um projeto da escola e tinha que ter seguimento. A professora interviu de novo e falou que as canecas de ágata, embora fossem ecologicamente corretas, eram higienicamente incorretas, já que as crianças acabavam deixando cair no chão e enferrujava. A mãe não concordou. Não aceitou, tipo cabeça dura mesmo.
De repente, uma mãe de mais idade (mais velha que eu), cujo filho tinha acabado de entrar na escola, levantou a mão e disse que se a escola era construtivista, então partia do princípio básico que se aprende com o conhecimento para construir, e se houve um projeto que posteriormente se viu que, embora fosse ótimo para futuro, não era legal pro presente, então entendia que era o caso de abortar mesmo. Ficou ainda mais satisfeita da própria escola sinalizar isso, ao contrário de muitas que conhecia que não "voltariam atrás".
Nesse momento a turma de mães se dividiu nas que apoiavam a caneca de ágata - o retorno, e as que apoiavam o movimento livre-caneca. Ficamos ali esperando a posição da professora e eu particularmente já estava me sentindo de novo na escola, só faltava gritar "Ihhhh moralllll".
A professora fez uma enquete e venceu a livre-caneca.
A professora foi explicando o que era necessário ter em cada mochila e quais itens do material deste ano ficariam na escola. Um dos itens que eles sempre pedem é uma caneca para ficar lá para o aluno beber água, assim contribui para um projeto ecologicamente correto que é evitar os copinhos de plástico que levam anos para dissolução no meio ambiente. Isso eles já tinham solicitado no ano passado e sugeriram na ocasião que fossem enviadas canecas de ágata, as mais ecologicamente corretas! Esse ano isso não foi reforçado, ou seja, o que pediram foi uma caneca, mas não sugeriram a ágata.
Eis que uma mãe comentou que entendia que deveria haver um padrão pois algumas crianças trazem canecas da Disney, enquanto outras trazem um copo simples, e isso gerava um conflito para esta, frustração etc...A professora foi muito firme em colocar que não haveria um padrão, cada um vai trazer o que quiser, e se por acaso, alguma criança quiser um copo que não tem, cabe tanto a ela, professora, quanto aos pais, esclarecer por que ela não tem. Ela falou ainda que a frustração tem que ser percebida e vivida pela criança desde cedo, ela vai aprender muito melhor a lidar e superar isso, do que se começar a sentir isso como adulto. Eu achei isso o máximo, até por que sempre pensei dessa forma.
Aí veio o pior. Veio uma mãe que disse que não só concordava com essa mãe, como entendia que as canecas deveriam ser de ágata, por que no ano anterior isso foi um projeto da escola e tinha que ter seguimento. A professora interviu de novo e falou que as canecas de ágata, embora fossem ecologicamente corretas, eram higienicamente incorretas, já que as crianças acabavam deixando cair no chão e enferrujava. A mãe não concordou. Não aceitou, tipo cabeça dura mesmo.
De repente, uma mãe de mais idade (mais velha que eu), cujo filho tinha acabado de entrar na escola, levantou a mão e disse que se a escola era construtivista, então partia do princípio básico que se aprende com o conhecimento para construir, e se houve um projeto que posteriormente se viu que, embora fosse ótimo para futuro, não era legal pro presente, então entendia que era o caso de abortar mesmo. Ficou ainda mais satisfeita da própria escola sinalizar isso, ao contrário de muitas que conhecia que não "voltariam atrás".
Nesse momento a turma de mães se dividiu nas que apoiavam a caneca de ágata - o retorno, e as que apoiavam o movimento livre-caneca. Ficamos ali esperando a posição da professora e eu particularmente já estava me sentindo de novo na escola, só faltava gritar "Ihhhh moralllll".
A professora fez uma enquete e venceu a livre-caneca.
domingo, 9 de março de 2008
O acampamento de LAZLO

Tem um desenho no Cartoon, prá quem não sabe é o canal 46 da NET, que se chama o Acampamento de LAZLO. Lazlo é um animal não identificado que tem dois amigos tipo imbecil, um eu não sei o que é, e o outro é um elefante, que é o super imbecil da turma. Eu não gosto muito do desenho em si, mas eu me acabo de rir com a chamada do desenho que mostra os três amigos andando por vários lugares do mundo com um fundo musical de marchinha...
Eles passam na estátua da liberdade em Nova York...
...pelas pirâmides do Egito...
...pelo deserto do Saara...
...pelo polo norte...
...pelas cidadas maias...
e de repente, eles aparecem andando na lua, e nessa hora o elefantinho fala pro Lazlo:
- Lazlo, to começando a achar que a gente tá perdido!!!
Eles passam na estátua da liberdade em Nova York...
...pelas pirâmides do Egito...
...pelo deserto do Saara...
...pelo polo norte...
...pelas cidadas maias...
e de repente, eles aparecem andando na lua, e nessa hora o elefantinho fala pro Lazlo:
- Lazlo, to começando a achar que a gente tá perdido!!!
domingo, 2 de março de 2008
Novo integrante da casa
Calma calma calma! Muita calma nessa hora...eleito não veio morar comigo, não estou grávida, não comprei um cachorro, nem um passarinho, nem adotei uma criança...o novo integrante da casa chama-se Dominique. Ela é namorada do Diogo.
Tem mais ou menos umas três semanas, quase um mês, que ele voltou de Búzios e me falou que estava namorando "sério". Sem entrar no detalhe do que é "namorar sério", achei uma ótima! Ela está fazendo o pré vestibular aqui no Rio e ele já está no segundo ano da faculdade. Assim ambos estão em fase de estudar bastante, acordar cedo, ter horários, enfim...os dois têm no momento o mesmo objetivo o que obviamente facilita a relação dos dois, e, principalmente, a minha relação com ele, já que volta e meia eu tinha que ver mesmo se ele estava estudando, chegando tarde, faltando aula...essas coisas que eu achava que ainda ía levar uns 10 anos pra fazer, mas que foi ligeiramente abreviada desde que ele veio prá cá.
O fato é que no Rio de Janeiro de hoje, é impossível namorar andando de mãos dadas pela praia. Eles são adolescentes, não têm carro, só andam de ônibus, as vezes sobra algum dinheiro e eles vão ao cinema. Durante a semana que Di ainda não tinha voltado para as aulas, ele chegou quase todos os dias de madrugada. Vinha de ônibus da casa dela, que eu ainda não entendi se é no Flamengo, ou perto do clube do Flamengo, e que no fundo tanto faz, vir de ônibus desses dois lugares de madrugada, todos os dias, é pedir pra virar estatística.
Isso me estressou. No dia em que as aulas começaram os horários deles não bateram e aí ele só ía poder ir na casa dela a noite, resultado, ia ficar chegando de madrugada em casa. De noite eu falei com ele:
- Di, fala pra ela vir dormir aqui, eu não me importo.
- Juuuuuuuuuura tia, po valeu!
Desde esse dia a Domi (intimidade é uma m...) dormiu todos os dias aqui. Eu realmente prefiro saber que eles estão aqui dentro de casa, do que não saber do paradeiro deles. Ela é boazinha, gatinha, morre de rir com as crianças, e o Di fica todo bobo. Ontem saíram do quarto quase meio dia, ele foi pra cozinha, fez torradas, ovos mexidos, milk shake...tratamento 5 estrelas!
Agora de noite ele foi levá-la até o ponto e depois voltou pra dormir, pra acordar cedo amanha e ir para aula...Gente acho que esse negócio tá sério mesmo!!!
Tem mais ou menos umas três semanas, quase um mês, que ele voltou de Búzios e me falou que estava namorando "sério". Sem entrar no detalhe do que é "namorar sério", achei uma ótima! Ela está fazendo o pré vestibular aqui no Rio e ele já está no segundo ano da faculdade. Assim ambos estão em fase de estudar bastante, acordar cedo, ter horários, enfim...os dois têm no momento o mesmo objetivo o que obviamente facilita a relação dos dois, e, principalmente, a minha relação com ele, já que volta e meia eu tinha que ver mesmo se ele estava estudando, chegando tarde, faltando aula...essas coisas que eu achava que ainda ía levar uns 10 anos pra fazer, mas que foi ligeiramente abreviada desde que ele veio prá cá.
O fato é que no Rio de Janeiro de hoje, é impossível namorar andando de mãos dadas pela praia. Eles são adolescentes, não têm carro, só andam de ônibus, as vezes sobra algum dinheiro e eles vão ao cinema. Durante a semana que Di ainda não tinha voltado para as aulas, ele chegou quase todos os dias de madrugada. Vinha de ônibus da casa dela, que eu ainda não entendi se é no Flamengo, ou perto do clube do Flamengo, e que no fundo tanto faz, vir de ônibus desses dois lugares de madrugada, todos os dias, é pedir pra virar estatística.
Isso me estressou. No dia em que as aulas começaram os horários deles não bateram e aí ele só ía poder ir na casa dela a noite, resultado, ia ficar chegando de madrugada em casa. De noite eu falei com ele:
- Di, fala pra ela vir dormir aqui, eu não me importo.
- Juuuuuuuuuura tia, po valeu!
Desde esse dia a Domi (intimidade é uma m...) dormiu todos os dias aqui. Eu realmente prefiro saber que eles estão aqui dentro de casa, do que não saber do paradeiro deles. Ela é boazinha, gatinha, morre de rir com as crianças, e o Di fica todo bobo. Ontem saíram do quarto quase meio dia, ele foi pra cozinha, fez torradas, ovos mexidos, milk shake...tratamento 5 estrelas!
Agora de noite ele foi levá-la até o ponto e depois voltou pra dormir, pra acordar cedo amanha e ir para aula...Gente acho que esse negócio tá sério mesmo!!!
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