O amor sempre me exigiu incoerências.
Nos portos onde quis trocar a alma compravam corpos e nem era preciso morrer.
Mas só de teimoso eu morria para acordar em navio sem mar e jurar ter aprendido a lição:só se morre de dor.Mas só de teimoso eu desaprendia para viver em mar sem navio e acreditar ser possível morrer de amor sem precisar de leme, bandeira ou direção.
O farol ainda pisca à praia sete vezes desejando o pescador que nunca viu.
Ele crê no encontro que não acontecerá e resiste a maremotos sem destruição, a calmarias sem paz. Que não entendam meus sinais eu nunca peço socorro, apenas companhia
Poema de Jacinto Fabio Correa, poeta do nosso tempo, meu padrinho de casamento, adorei visitar o site hoje (www.jacintocorrea.com.br) e ver quanta estrada esse aí já percorreu.
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