Estava fazendo a minha unha (acreditem, eu ainda tenho tempo prá isso) e peguei uma daquelas revistas super interessantes pra ler, ou melhor, pra ver fotos. Logo na primeira página tinha uma matéria com esse título aí acima (vocês pensaram que essa frase tão afirmativa tinha saído da minha cabecinha??? é ruim hein...). A matéria em si não foi bem explorada, falou muita baboseira. Mas o título foi muito sugestivo e combinou com muitas situações da minha vida. Isso ficou na minha cabeça...quantas vezes rompi com algo ou com alguém por chegar a conclusão que aquilo era a única saída, em resumo, por que o rompimento era necessário.
Desnecessário falar de alguns rompimentos conhecidos por todos. Ou mesmo de quando rompi com São Paulo, três anos depois de ter rompido com o Rio de Janeiro. Essa coisa de rompimento nunca foi o meu forte...eu tinha uns amigos que sempre foram de romper com tudo e com todos por qualquer coisa. Eu nunca fui assim. Até hoje pra romper com uma situação, seja o que for, eu fico naquele dilema, faço, não faço, prós e contras.
O pior caso pra mim foi o Marcelo Carvalho (atenção amigos da Arthur, não é o Marcelo Almeida, que também era Carvalho, esse Marcelo foi do sacre couer). O Marcelo foi o meu primeiro namorado, depois que terminou ficamos muito amigos. Isso durou até eu começar a namorar o André, que não gostava dele, e aí a nossa amizade, digamos assim "foi rompida". Anos mais tarde, encontrei o Marcelo na faculdade, fazíamos uma matéria juntos, eu já não namorava mais o André (tinha rompido com ele também). Sentamos e conversamos e voltamos a ser amigos. Até que, não me lembro por que, deu uma confusão com a Chris(que era a minha amiga rainha das confusões e rompimentos alheios) e aí pronto, rompemos de novo. Ele casou, mudou e durante muito tempo não o vi, até um dia num restaurante no centro, nos cruzamos na escada, ele subindo e eu descendo, olhamos um pro outro e sequer nos cumprimentamos. Muito triste isso. Há uns 3 anos atrás Marcelo, que tinha mudado pra interior de Minas e vinha para o Rio, morreu num acidente de carro, deixou uma filha linda Marina com então seis meses de vida. Pois é, o cara foi embora e eu nem me lembro por que a gente não se falava mais...
Por essas e outras esse negócio de rompimento não é comigo. As vezes falo menos, as vezes falo mais, mas deixar de falar nunca mais, não vale a pena.
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