domingo, 13 de dezembro de 2009

Chapeuzinho Vermelho

Carla, eu, Maria e Liana
As aniversariantes e eu
Uma das coisas mais legais na vida dos nossos filhos é que eles fazem amigos, desde pequeno buscam aqueles que tem afinidade. Isso não tem uma interferência nossa. Nós, pais, até podemos tentar, direcionar prá aqueles que achamos "bons" para os nossos filhos (é isso mesmo, nós pais somos bastante preconceituosos), por exemplo, os meninos são muito amigos do JP, filho da frendy. Poderiam não ser, mas são. Tanto eles como JP são capazes de abrir mão de passeios com outros amigos do dia a dia, prá ficarem juntos. Eles fazem amigos e naturalmente nós, pais, nos vemos implicados a conhecer e conviver com os pais dos amigos dos nossos filhos, com os quais nós também desenvolvemos ou não alguma afinidade. Não sei ao certo por que, mas com os pais da turma do filho rei tenho uma super hiper afinidade, algo que já não acontece com a turma do filho anjo, por mais que eu me esforce. Por conta dessa afinidade, hoje tenho pessoas queridas que fazem parte do meu circulo de amizades. Essa bela introdução foi pra contar que no final de semana retrasado três mães resolveram dar uma super festa a fantasia para comemorarem os aniversários delas, sem direito a levar criança.
A festa foi numa casa lá no alto da gávea. Alto mesmo, entre a escola americana e a Rocinha. A casa é um espetáculo! Piscinão, entrada da sala toda em pedra, escadaria de madeira, fora a superprodução, com direito a carrocinha da Genial e sacolão do biscoito Globo. Dois dias antes da festa, começou a minha jornada em busca de uma fantasia. Eu não vou com muita frequência em festas a fantasia. Pra falar a verdade, essa deve ter sido a primeira da década, ou seja, frequência baixíssima. Importante comentar que isso hoje é uma indústria. Lojas e mais lojas de aluguel de fantasia, cada uma mais original que a outra. Precisava de uma urgente, então fui ali perto da empresa mesmo e carreguei comigo Ariadne, a fofa que trabalha comigo que tem um alto astral maior que o Cristo Redentor. Na loja uma tarefa difícil: 1500 fantasias e uma hora de almoço pra matar o ponto. A vendedora (com um mau hálito dos diabos diga-se de passagem) foi me fazendo perguntas tipo prá traçar o meu perfil (atenção sem piadinhas aqui viu??): vai sozinha? Quer ficar sozinha? Vai dançar? Tem vergonha? e por aí vai...depois do meu perfil traçado, ela me trouxe 5 fantasias: Branca "putenga" de neve, espanhola (morrendo de calor no Rio de Janeiro), pirata, dançarina de can-can e chapeuzinho vermelho. Experimentei todas e a mais fofa foi chapeuzinho vermelho! Uma graça, vou postar aqui a foto prá vocês verem que eu não tô mentindo. E depois essa fantasia já facilitava a vida, concordam?
No sábado fui prá festa de táxi. O motorista quando me viu já achou graça, obviamente eu tive que explicar que era uma festa fantasia e que aquilo não fazia parte do meu guarda-roupa tradicional. A festa estava um luxo!! Melhores fantasias: uma branca de neve decente, digna de tomar conta de 7 anões, e não de querer dá prá eles todos ao mesmo tempo (caso da fantasia no parágrafo anterior), Príncipe Jedi e Princesa Léia, porteiro, e o meu chapeuzinho vermelho, claro. Tinham outros chapeuzinhos lá, mas o meu era o mais original. Encontrei com um amigo da época do Sacre Couer, Waltinho Oaquim, que foi muito bem fantasiado de árabe. Ele disse que de toda a minha produção o que estava mais original era o sapato. Logo o sapato que é meu, não tem nada a ver com a fantasia...vai entender né?
Foi uma noite de muita dança, muito prosecco. To até animada pra fazer isso nos meus 40 anos, agora mais próximos do que nunca.

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