Mal cheguei da festa fantasia, deitei e aí já tive que levantar de novo. Foi um domingo bem agitado: faz mala, almoça na mamãe, jogo do Flamengo e Corinthians. Quando vi já tava na hora de ir pro aeroporto. Não vi o jogo. Achei melhor. Eu tava muito tensa. Entrei no avião e daqui a pouco sentou ao meu lado um cara de gênero discutível. Começou a conversar. A aeromoça veio falar comigo se eu poderia trocar de lugar com o "amigo" dele, que estava na primeira classe. ÓBVIO! E lá fui eu prá primeirona, que nem o Vascão (não deu prá perder a piada). A primeira vez na primeira a gente nunca esquece. Tem mesinha pra computador, as cadeiras são separadas. Eu vi que elas giravam. Fiquei tentando girar mas não consegui. Eu observava os outros prá ver como fazer, mas de um insucesso total. Eu tentava discretamente prá ninguém perceber, e numa dessas olhei pro lado por que tive a impressão que o cara ao lado estava me olhando e obviamente sacando toda aquela incompetência. O cara era um barbado, barbado mesmo. Simpático. Me deu até a impressão que eu já o conhecia de algum lugar. Na hora que o vôo chegou em São Paulo, o barbudo levou as pernas retinhas junto à cabeça, tipo yoga total. A aeromoça veio e entregou um violão prá ele e aí minha ficha caiu: ninguém menos que Sting viajou ao meu lado do Rio prá SP. Se o Raoni tivesse com ele teria sido mais fácil reconhecê-lo. Mas se o Raoni estava no vôo, não era na primeirona. Sabe como é esse povo né, vamos defender os índios, a Amazônia e o aquecimento global, mas na hora de pegar o avião vai cada um prá sua classe...
NY estava gelada. Não tinha neve e nem precisava. Horas prá chegar do aeroporto até o Hotel. Foram 3 dias de conferência, os primeiros 2 foram pelo UBS e o último pelo Goldman Sachs. Muitos investidores, aquela batida já relatada aqui anteriormente. Chefa se saiu muito bem. De vez em quando o baianês emendava o inglês, eu falei prá ela: vc tá falando "storage" ao invés de falar "story of". Mas quem conhece sabe o que ela disse né: não é isso não darling, é que eu falo rápido e aí sai storage...Raimar olhava prá mim e ria...o importante é que todo mundo entendia. Eu falei pouco como sempre, e falei menos ainda depois da merda (sorry mas não tenho como expressar de outra forma). Não vou poder contar aqui obviamente mas em resumo depois de Cris e Raimar dissertarem toda uma argumentação prá um tema, eu fui lá e com menos de 5 palavras dei a arma pro bandido, trocando em miúdos. Such is life já diria Ernesto.
Não nos sobrou muito tempo prá nada então aproveitamos prá comer bem. Fomos no Porter House daquele shopping perto da 60, em frente ao Central Park, jantamos com Biba e Gabriel lá. Fomos também almoçar num italiano ótimo ali na 50, Porceli. A noite fomos no Armani restaurant, super lindo e chique, mas a essa altura nós já estávamos acabados. Outro dia e aí fomos almoçar no Rosie O Gradys e jantar no Serafina (ou será Severina, agora já não sei). Enfim comemos super bem. Estávamos lá no dia da inauguração da árvore do Rockfeller Center. Acreditem a inauguração da nossa árvore na Lagoa é bem mais organizada. É um tal de fechar rua daqui dali, demos uma super volta prá chegar no hotel.
O difícil dessas viagens é que embora o fuso horário seja prá trás, o que é bem mais fácil prá acordar, as pessoas ligam prá você na hora normal que ligariam, ou seja, 5 horas da manhã de lá eu já tava no telefone. Difícil descansar. Mas foi ótimo, não fui prá lá prá descansar mesmo, fui prá ralar. Valeu, ready to go again!
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