Eu adoro assistir ER, aquele seriado na trigésima temporada que mostra o dia a dia de médicos em um hospital público de Chicago. Adoro por muitas razões, provavelmente a principal delas é por que devo ter a medicina no meu DNA. Mas existem outras, ver o trabalho duro dos médicos, as longas jornadas lidando com a vida humana, os erros e os incríveis acertos, e principalmente as relações humanas que norteiam as estórias. Simplesmente adoro isso.
Obviamente como todo hospital, nem todas as estórias terminam bem, muitas terminam com morte, sequelas graves, as vezes em adultos e as vezes em crianças, e também é óbvio que eu não gosto de ver essas cenas mas o grande lance é ver como as pessoas reagem a estas situações, ainda que seja um show de televisão. O ponto não é nem a reação àquela situação específica (doenças, acidentes) mas como você pode assimilar o que é dito com a sua própria vida.
Exemplo do dia (reprise) e que eu já disse prá frendy no blog dela.
Uma família (mae e dois filhos) sofrem um acidente de carro. O pai chega no hospital desesperado e é informado que a mae morreu, um filho está sendo operado e o outro está fora de perigo. Logo depois o filho que está sendo operado morre. Ele então fala pra Dra. Abby:
- Quero morrer também...não vou conseguir...
- Você não pode, agora mesmo tem um excelente motivo para querer viver, seu filho precisa de vc, mais do que ninguém...
- Então me diz como você faria se hoje descobrisse que pro resto da vida metade de sua família nunca mais estará com você...
E ela disse:
- Muitas vezes a vida muda, sem que a gente realmente queira que ela mude. Mas ela muda. E o que temos que fazer é ter a coragem prá mudar com ela, nenhum outro caminho temos chance de ser feliz.
Falou e disse Dr. Abby.
Obs.1: Dr. Abby é uma das razões pelas quais assisto ER
Obs.2: Dr. Kovac é uma das "boas" razões pelas quais assisto ER, aquele croata de 1 metro e 90, cabelo preto liso, literalmente a personificação do Deus Grego, casado com quem??? Dr. Abby, obvio...
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5 comentários:
Você é uma pessoa estranha. Eu tenho medo de você.
Olha, não me provoca não, que eu te ponho num check up no Einstein...
Pata,
adoro o seriado também e nem tenho DNA de médico. Acho que muitas lições são aprendidas lá. A Abby é uma das minhas personagens preferidas!!! O Kovac não chega a ser do meu estilo, mas seria louca de descartá-lo!! Com aquele tamanhão todo já me sinto satisfeita!!!
Não acho nada estranho no seu comentário. Acho que devemos sempre aproveitar a ficção para pensar e repensar nossas vidas, pois é melhor assim, do que quando a tempestade chegar para nós!! Daí pensar no quê? Só terá espaço para sofrer!!! Quando questionamos coisas deste tipo preparamos nossos corações que irão sofrer muito e do mesmo jeito, mas um pouco mais maduros.
Beijocas,
Herika Cruz.
O Kovac é realmente a personificação do Deus Grego. Tb adoro ER e acho que algumas cenas colocam mesmo a gente para refletir. Principalmente sobre relacionamentos e família. Cá entre nós, na equipe daquele hospital é um troca-troca de pares que é brincadeira, né? Quantas já não provaram o Deus Grego? rs rs rs
Patty,
também adoro ER mas não tenho mais saco... é tanta reprise que já vi o Marc morrer umas 10 vezes.. e o pior é que choro em todas... Mas a Abby sempre foi boa..... pegou todos os gatinhos do seriado: Dr. Carter, Dr. Kovac e um residente que entrou, um moreno de olhos claros.
Beijos
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