Na sexta a noite eu não podia sair por que estava sem babá e os meninos estavam comigo. Assim chamei Natália e Fernando, e Renata e Augusto, com PP, para virem aqui em casa, agora que a casa começa a ficar mais "arrumadinha". Diogo veio com a namorada Dominique. Foi uma delícia! Pedimos 3 pizzas gigantes, uma inteira de champignon só para Fernando que não gosta de outro sabor. As crianças brincaram o tempo todo. Ficamos na mesa conversando e sempre quando isso acontece e estamos as três, é praticamente inevitável não falarmos do show do Michael Jackson em 1993, em São Paulo. Essa estória é muito engraçada e por isso vou contar aqui, e elas que complementem se faltar algo.
Bom, o Michael Jackson ia fazer um show no Morumbi em São Paulo, num domingo a tarde, sendo que a segunda era feriado. Nós (eu, re e nata) queríamos ir, mas não tínhamos dinheiro prá ir de avião. Em 1993 nós sequer éramos encarregados de auditoria, ou seja, a gente ganhava muito mal. Somente eu tinha carro, quer dizer, não era bem um carro, era um chevette. Mas ele era muito bomzinho, nunca me deixou na mão. Resolvemos ir de carro no domingo de manhã e voltar depois do show. Naquela época não tinha Linha Vermelha, não tinha tantos assaltos, devia ter outras coisas que nós não estávamos muito a par, não me lembro de termos ficado preocupadas em voltar a noite pela violencia em si, ficamos preocupadas por conta do cansaço, afinal, só eu tinha carro e só eu sabia dirigir.
Domingo de manhã e lá fomos nós! O chevette não tinha ar condicionado, o som era só rádio, o barulho do vento era ensurdecedor, mas a viagem foi ótima, fomos falando o tempo todo e nem sentimos as quase 5 horas de viagem. Lembro que vi um número sem fim de placas e nomes que nunca havia ouvido na vida, perguntei pra Natalia - pra onde vamos? - e ela respondeu - vamos olhar pro alto e procurar as antenas de TV da Paulista. Considerando que a gente ia pro Morumbi, procurar as antenas da paulista não adiantava muito. Hoje em dia eu sei disso, mas naquela época nem eu nem a Re tínhamos morado em Sampa, então a gente tinha que seguir o que a Nata falava.
A Nata queria visitar uma amiga dela chamada Paula, amiga dessa época que ela tinha morado em Sampa, e que não via há alguns anos. Na verdade, essa é a parte da estória que a gente sempre lembra. Conseguimos chegar na casa da Paula na parte da tarde. Ela veio toda contente receber a gente na porta da casa (era casa mesmo). A família dela veio junto. Eu falei - Nata, é aquela ali a sua amiga? - e ela olhou e no mesmo momento disse (quem conhece a Nata sabe que ela melhorou muito esse quesito pensar-falar em pentelésimos de seguntos) - Paula! nossa como você tá gorda!!! Caramba você tá muito gorda! Tô impressionada! Bom eu e a Rê dentro do carro, ambas em estado de choque, a gente não sabia se a gente saía do carro, se a gente ia embora e deixava a Nata ali, foi uma situação. Eu tenho um certo bloqueio desse momento até o show. Não me lembro de como saímos da casa da Paula, e de como encontramos o Tubino, que era assistente do escritório do Rio, amigo da Rê, e que a família tinha um super apê no Morumbi, na esquina do estádio. Ele chamou a gente prá dormir na casa dele. Foi ótimo, a mãe dele não devia ter tido filhas, tratou a gente como princesa...lembro que a gente chegou um nojo do show, ela fez lanche, as camas estavam arrumadinhas com travesseiros e cobertores. Também não me lembro muito do show, encontramos muita gente lá, lembro que fomos no gramado. Acordamos no dia seguinte, pegamos o chevette e viemos embora.
Enfim, como disse a Re pra Dominique (a namorado do Diogo que deve ter 17 anos) - agora quando você sair daqui pode dizer que na casa da tia do seu namorado, tinham tres mulheres que foram no show daquele cara que gosta de criancinhas...
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4 comentários:
Depois que a Natália demonstrou toda a saudade que ela estava da melhor amiga paulista dela, incrivelmente a moça nos convidou para entrar na casa dela. Nós todos entramos, você esqueceu que estávamos com o Mascouto e o Edmo que vinham num Voyage Azul (o trovão). Depois que a gente se depediu da moça e da família fomos pro Morumbi Shopping encontrar ...
o Tubino que ia levar a gente pra casa dele antes do show. Como a Natália não chamou a mãe do Tubino de gorda, a senhora ficou com pena da gente pegar a Dutra de madrugada e nos convidou pra ficar na casa dela. Lembro que tinha um quarto todo arrumadinho pra gente. Voltamos no dia seguinte, paramos pra lanchar no Mc Donald´s de Resende e chegamos felizes, cantando...
here the world, make it a better place, for you and for me and the entire human race...acho que é isso. tenho a maior saudades dessa viagem e da época que o Michael Jackson era negro. bjs ensolarados.
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