Foram 2 dias intensos e agradáveis ao mesmo tempo, se é que isso é possível. Saímos do Rio na terça à noite rumo a Fortaleza, chegamos de madrugada. Dia seguinte a noite, novo rumo: Recife e finalmente de volta à cidade maravilhosa. Depois que minha amada chefe fez Londres-Amsterdam-Nova York- Califórnia em 4 dias, vamos combinar que tava até fácil. A sutil diferença é que ela teve 2 ou 3 reuniões de apresentação, e euzinha tive dois auditórios repletos de gerentes de conta e agentes credenciados cheios de dúvidas, indignações etc. Ok. Cada um tem o glamour que merece, não é mesmo?
Na terça à noite, como iria viajar, resolvi sair umas cinco e meia e buscar filho rei no futebol. Tô começando a notar que essa coisa de viver na corrida maluca me deixa bastante entusiasmada! O voo era as 9 da noite, então poderia chegar até 8 e meia. Assisti o futebol, fiz a média com o filhote, fui pra casa com ele, jantamos, tomei banho e peguei o táxi pro Galeão. No meio do caminho me ligou pela primeira vez a Cendiê, gerente de Fortaleza, se oferecendo pra nos pegar no hotel no dia seguinte. Fiquei de ligar prá ela depois pra dizer qual hotel estaríamos. A ligação dela foi a grande sorte que tivemos, foi o que evitou de chegarmos os 4 (eu, henry, marquinhos e monica) de madrugada em Fortaleza sem saber em que hotel ficaríamos, isso por que NINGUÉM se lembrou de imprimir o voucher do hotel. Aí tivemos que acessar a véia (De) e finalmente pude passar o hotel para Cendiê. Fiquei super curiosa pra saber da onde vem esse nome dela: será que é francês? Ou será que era a junção dos nomes dos pais? Cenira e Diego? Jansen e Dieclécio? Marquinhos implorou pra eu não perguntar isso pra ela na frente dele, e realmente não perguntei. Até por que depois de umas duas horas de reunião com ela, passamos a chamá-lá de "Sem Dinheiro"... As reuniões tiveram um clima pesado mas a nossa equipe tá bem especializada nesse jeito Patrícia de "vamos resolver", e a coisa foi bem. O ápice nesse sentido não foi Fortaleza, mas Recife. Saímos deste último de um auditório repleto, após horas e horas de apresentação, discussão, etc, debaixo de uma salva de palmas, puxadas por um senhor muito simpático. Mas entre Fortaleza e Recife, fomos pegar o avião. Estávamos cansados da puxada. Chegamos no check-in sem bagagem e a (pobre) da moça olhou pras nossas malas e falou assim:
- Eu acho que essa mala aí não vai poder ir, tem que desp...
Eu não deixei nem a coitada completar a frase...
- Todas as malas vieram com a gente no avião que veio do Rio, e todas vão ter que ir agora, a gente tá sem tempo, tem que dar, o que mudou? Por que? Como? Isso não é justo!
A mulher ficou em choque com a minha, digamos, indignação precoce e disse:
- Calma, calma, calma, eu só disse que tenho que ver, vamos ficar calmas...
Eu percebi que passei um pouco do tom. Olhei prá trás e estavam Henry, Marquinhos e Monica me olhando boquiabertos. Não me restou outro comentário..
- Ai gente, acho que eu tô meio estressada...esse bando de reunião, avião prá lá e prá cá, e o pior de tudo, é ter que pegar avião com henry.
Sem brincadeira, eu não pego mais avião com Henry. Ele é muito uruquento. O voo do Rio prá Fortaleza balançou o tempo todo. Eu cheguei a ficar enjoada. Fora o frio dentro do avião. O voo de Fortaleza pra Recife foi bem até a aterrisagem: ainda bem que a pista de Recife é do tamanho da cidade, por que se fosse Congonhas a gente tinha parado na Marginal! Ele com esse cagaço que tem de voar, fica de olho em todas as manobras do piloto. Qualquer balançadinha, ele põe a cadeira na posição normal. Marquinhos ficou tirando onda com a cara dele: "Se o avião cair, não vai adiantar a sua cadeira estar na posição normal homem de Deus!"
Como eu disse no início, foi agradável e intenso ao mesmo tempo.
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2 comentários:
Gata, vc postou isto as 4:23 am??? Caraca amiga, vc tem q dormir mais...bjs
Amiga, só tem uma coisa que eu faço nesse horário, e com certeza não é escrever no blog! Esse horário tá doido!!
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