terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Sodoma e Gomorra

Gente fui ao cinema em plena segunda feira a noite com o único objetivo de combater o stress, aproveitando obviamente que os meninos estavam desde sábado em Friburgo e só retornam nesta quarta. Pensei em ver um filme bem light, estilo "não precisa pensar", achei um bem legal chamado alguém que me ame de verdade. Bem sugestivo, não? Pois é, fui com tudo! Cheguei lá as sessões estavam suspensas. Haviam outros dois cinemas no mesmo lugar, sendo que um filme já estava na metade e o outro começaria em 5 minutos. Nome do filme? Gomorra. Gravem bem. G-O-M-O-R-R-A. Jamais esqueçam pra não cometer o imperdoável erro de assistir depois de tantos avisos meus. Que filmezinho de merda. Eu devia ter pressentido que o filme não era bom. Na fila enquanto éramos avisados que as sessões do outro filme estavam suspensas, o casal na minha frente pediu pra moça dos ingressos falar sobre o que era o filme. Ela disse que não tinha a mínima idéia. Mas ela não disse isso com simpatia, disse com cara de quem já tinha visto e não tinha como nos avisar que não era pra ver. Mas nós insistimos. Fui procurar a resenha nos anúncios dos filmes em cartaz (é um cinema alternativo pipol...). Dos 6 filmes em cartaz nos cinemas, adivinhem qual era o único que a resenha não estava fixada no mural? Bingo. Falamos pra moça que não estava e ela nem fez cara de espanto. Sacou a revista Rio Show e passou pra gente. A revista estava toda recortada, provavelmente tinha sido a fonte das outras resenhas que estavam no mural. Mas Gomorra estava lá. Começamos a ler e de repente veio aquela voz certeira: "O filme tá começando, vão querer entrar?". Naquela pressão, acabamos entrando. Com 10 segundos de filme já tinha dado pra perceber que a coisa não era lá essas coisas. Eu tentava me lembrar da resenha mas li muito rápido e não conseguia entender como o que li juntava com o que via. Em resumo falava sobre essa cidade Gomorra (na verdade Camorra) na Itália, que é um dos maiores centros do tráfico mundial. Tudo na cidade, desde os vestidos feitos pelas costureiras até o jogo, gira em torno da venda de drogas. Mas as historias são confusas, os atores são péssimos e a produção sofrível. E eu ainda achava que podia ter alguma coisa a ver com Canaa, Sodoma, Gomorra, antiguidade...nada a ver...
Não sei nem por que perdi tanto tempo escrevendo sobre essa porcaria mas fiquei com tanta raiva de ter perdido horas preciosas de sono que achei por bem avisar meus leitores amados.

Um comentário:

Engenho disse...

Eu não digo que voce é especialista em roubadas. Estar fora no meu bday (eu demorei horas pra entender isso) é um absurdo. Traga uma roupa de odalisca, não quero camelo não.
Bjs