Amanhã é niver do meu filhote mais velho, e como já disse há mais de ano, é o mesmo dia do niver da filhota mais velha da Herika, e pra variar, não vamos conseguir nos encontrar. Sendo assim, liguei pra ela hoje e ficamos conversando. Logo depois ela me mandou um desses questionários da internet e lá tinha um item que era " quais foram os seus 4 últimos empregos". Contando com o estágio que fiz no INT - Instituto Nacional de Tecnologia - junto com a Herika, consegui chegar aos 4. A gente fazia estágio na área de serviços gerais, uma enganação que só não era maior do que a dos funcionários concursados. Logo na minha cabeça veio a imagem de uma semana inteira que ficamos fazendo inventário físico dos itens do almoxarifado, parecia um antiquário, tudo velho, empoeirado e a gente lá, passamos a semana ouvindo Fábio Jr, era a nossa distração.
A noite saí atrasada da Barra pra ir pra reunião de pais na escola. No rádio já tava na hora do Brasil. No Cd o velho e bom Paulinho, que diga-se de passagem, não aguento mais. Todos os meus cds bons foram pro Engenho (novo local de desova de itens pessoais) e o Paulinho foi o único que sobrou no carro já há alguns meses. Não posso mais ouvir "coração leviano", "foi um rio que passou em minha vida" e por aí vai...Quando o carro parou no sinal, eu abri o porta-luvas e peguei a capa do cd do Paulinho pra guardá-lo e não correr o risco de, sem querer, começar a ouvir novamente. Eis que quando abri a capa do cd...ADIVINHEM O QUE ESTAVA LÁ???? O meu cd amado "o melhor de Fábio Jr"!!!!!! Como diz filho anjo, CARÁCOLES!!! Era tudo o que eu precisava...pegar aquele mega trânsito da Barra pra Gávea, toda a chuva na cabeça, e ali dentro do meu carro, só eu e ele...ai que delícia! Aquelas músicas bregas até a morte, uma dor de corno sem igual, fora a voz dele que é sofrível...mas tudo isso vale a pena. Ouvi várias que adoro: Se um dia ocê se lembrar, manda uma carta pra mim, bota logo no correio, com frases dizendo assim, faz tempo que não lhe vejo, quero matar meu desejo, me manda um monte de beijos, ai que saudade sem fim. Tá bom, essa é muita brega, mas é lindo ele fazendo voz de interior paulistano. Tem aquela que foi de novela: quando gira o mundo e alguém chega ao fundo de um ser humano...cara, essa é muito brega mesmo, dá até pra rir enquanto ouve a música! Tem outra que eu adoro também: o que que há? Que que tá se passando com essa cabeça, o que que há? que que tá me faltando pra que eu te conheça melhor?. Bom e obviamente tem aquela musica Pai, que também foi de novela, e que é muito, muito linda, eu sempre choro quando ouço. Ah gente eu adorei ouvir essa breguice toda, quem quiser pode me pedir em off que eu gravo um cd tá? Não conto pra ninguém!!!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Vitor Vitória
Vitor Vitoria não é o filme. Se bem que é tão engraçado quanto. Vitor, vitão, negão é um grande amigo nômade. Atualmente mora em Porto Rico, depois de ter morado nem sei quantos anos em Fortaleza. Tenho dois amigos muito marrentos: Vitor e Xá. Não sei dizer quem é o mais marrento, mas me acabo de rir com a marra dos dois. Encontrei com Vitor no messenger ontem a noite. Ele pediu (pela quinta vez) o endereço do blog, deve ter passado um bom tempo lendo, fez comentários hilários e depois mandou um email pra entender bem "colé desse tal de Engenho?". Tem uma estória muito manera da gente ainda na época da falecida auditoria. Estávamos num job em Vitória (daí o título), não me lembro bem qual, acho que era Itabrasco ou Hispanobrás, lá na ponta do Tubarão. Fomos auditar o US gaap e nos deram duas semanas, ou seja, sopa no mel! Trabalhinho molezinha, molezinha, nine to five. No mesmo hotel que a gente ficava, ficava também outra equipe da auditoria de outro job. A equipe era o Calixto, Adriana Barbosa e outro ser que eu não me lembro mas que o Vitão lembrou hoje enquanto falávamos e eu já me esqueci de novo. Cada equipe ia pro seu job e de noite a gente saía pra jantar todo mundo junto. Uma noite resolvemos eu, Vitor e Calixto ir a uma boite chamada bordel. Era uma discoteca, tocava de tudo, todos os ritmos. O Calixto sempre foi o galinha. Ele se achava por que era fortinho, tinha aquele papinho mole e as menininhas caiam na dele. Vitão era mais na dele. A boite tava muito chata e começou a encher. E eu começei a beber, já que não dava nem pra dançar direito. Fui tentar acompanhar o Vitor. Bom, se vocês acharam aquele meu post viagem, vocês não sabem de nada! Era preciso me ver interpretando as entrelinhas da música das frenéticas "abra as suas asas, solte suas feras, caia na gandaia, entre nessa festa...". Fiquei um bom tempo da noite explicando pro Vitão a poesia que existia por trás dessa letra, o quanto isso era importante na vida de uma pessoa...me lembro falando pra ele "soltar as feras vitão". E ele ali só bebendo e rindo da minha cara..."patinha, cê bebeu muito mulé!". E enquanto isso Calixto passava a ronda no salão, voltou e comentou que na boite só tinha mocréia (um termo bem daquela época), que ia partir pra ignorância. Daqui a pouco ele chegou numa menina que tava com a barriga de fora, e era uma barriga daquela bem caída, ele disse:"e aí? Como é que vc conseguiu esse shape?"A pobre respondeu uma besteira qualquer do tipo "na academia"(vitor disse que ela respondeu capoeira, i dont remember) e ele disse "mas tá só pagando né?". Depois ele partiu pra uma coroa (bom, pensando bem a mulher devia ter a minha idade cronológica hoje) que dançava que nem uma doida no meio do salão, com uma mini saia e uma bota branca até o joelho. Ele falou alguma coisa pra ela e ela respondeu "ah, é que eu não moro aqui, sabe, eu moro em Paris, mas eu amo mesmo Vitória, venho sempre aqui". Ou seja, ou ela era doida ou achou que ele era burro. Fomos praticamente os últimos a sair de lá, lembro que a gente tinha alugado um Uno Mille, e que tava parado no meio do matagal, tava bem alagado. Eu fui pro volante e os dois empurraram o carro. Depois que o carro desatolou, eu saí da direção, até por que eu sempre bebi consciente que não podia dirigir, mas os dois olharam pra mim e falaram "vai com tudo, cê tá melhor que a gente".
Desde então não sei quantas vezes ouvi em festas de final de ano, festas de aniversário, festas de casamento essa música das frenéticas e não tem uma só vez que eu não me lembre do negão se acabando de rir da minha cara.
Desde então não sei quantas vezes ouvi em festas de final de ano, festas de aniversário, festas de casamento essa música das frenéticas e não tem uma só vez que eu não me lembre do negão se acabando de rir da minha cara.
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