segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Amor sem fronteiras

Hoje vim no carro ouvindo essa música aí abaixo, que foi escrita pelo Herbert pra esposa dele, quando eles se conheceram. Ela morava na Inglaterra e ele morava aqui. A letra foi feita antes dos 3 filhos nascerem, antes dela partir pra outro mundo. Eu não sabia dessa estoria, fiquei tão impressionada, a sensibilidade, o amor, o percepção da ausência, finita e infinita...precisei postar!

Olhos fechados/Prá te encontrar/Não estou ao seu lado/Mas posso sonhar/Aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Não sei bem certo/Se é só ilusão/Se é você já perto/Se é intuição/E aonde quer que eu vá/Levo você no olhar/Aonde quer que eu vá/Aonde quer que eu vá...Longe daqui/Longe de tudo/Meus sonhos vão te buscar/Volta prá mim/Vem pro meu mundo/Eu sempre vou te esperar/Lará! Larará!...

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

ALTAMARÉ

O amor sempre me exigiu incoerências.
Nos portos onde quis trocar a alma compravam corpos e nem era preciso morrer.
Mas só de teimoso eu morria para acordar em navio sem mar e jurar ter aprendido a lição:só se morre de dor.Mas só de teimoso eu desaprendia para viver em mar sem navio e acreditar ser possível morrer de amor sem precisar de leme, bandeira ou direção.
O farol ainda pisca à praia sete vezes desejando o pescador que nunca viu.

Ele crê no encontro que não acontecerá e resiste a maremotos sem destruição, a calmarias sem paz. Que não entendam meus sinais eu nunca peço socorro, apenas companhia

Poema de Jacinto Fabio Correa, poeta do nosso tempo, meu padrinho de casamento, adorei visitar o site hoje (www.jacintocorrea.com.br) e ver quanta estrada esse aí já percorreu.

Mantra dos últimos dias

Fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente fazer diferente...
E pra ter certeza que todo mundo entendeu bem...fazer diferente!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Signos

Hoje tive que procurar um email pro meu segundo chefe (pois é, eu tenho dois, um de direito e outro de fato!). Achei muitos emails antigos, situações hilárias dessa empresa (poderia ter começado o blog há uns cinco anos atrás, não faltariam estórias...), aí achei esse escrito que fala da personalidade de cada signo atravessando a rua e resolvi postar aqui.

Os signos atravessando a rua...
Por que que o Ariano atravessou a rua?
Certamente para bater boca com alguém que estava do outro lado.
Por que que o Taurino atravessou a rua?
Porque encasquetou com a idéia...
Por que que o Geminiano atravessou a rua?
Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
Por que que o Canceriano atravessou a rua?
Porque estava se sentindo só e abandonado deste lado de cá.
Por que que o Leonino atravessou a rua?
Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.
Por que que o Virginiano atravessou a rua?
Ele ainda nao atravessou porque está medindo a largura da rua, a velocidade
dos carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de
atravessar essa rua, etc.
Por que que o Libriano atravessou a rua?
Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou oferecendo carona para ele.
Por que que o Escorpiano atravessou a rua?
Porque era proibido.
Por que que o Sagitariano atravessou a rua?
Porque a idéia pareceu bacana e deu vontade.
Por que que o Capricorniano atravessou a rua?
Na verdade ele estava tentando se matar por atropelamento.
Por que que o Aquariano atravessou a rua?
Porque isso faz parte de uma experiência que trará incontáveis avanços
tecnológicos no futuro.
Por que que o Pisciano atravessou a rua?
Que rua? Ih, é...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Festa do Anjo Bizuco


Filho anjo fez 5 anos! Está um filho muito falante, novas palavras, algumas modificadas geneticamente (a mais fofa foi jogando o jogo da memória do BEN 10...- mãe você já "embabalhou" as cartas?), até a professora escreveu na agenda que ele é outra criança, mais participativo das conversas na roda, e mais amigo dela também.

Pela primeira vez na vida ele teve a festa só dele. Convidou somente os amigos que quis, escolheu desde o tema, até a roupa que ia vestir. Divertiu-se como nunca, até peruca e óculos ele botou, e quem conhece bem sabe que deixou de andar a cavalo no Serrote por que não topou usar capacete! Abriu todos os presentes e dormiu abraçado com vários deles. Dia inesquecível.

Sexta In-tensa

Sexta passada foi um dia in-tenso. É assim mesmo, de intensidade e de tensão, tudo resumido em uma única palavra. Pra começar que eu levantei as cinco e meia da manha depois de ter ido dormir prá lá de 1 . Peguei o voo das 7 pra SP. Só eu mesmo pra ir numa sexta feira pra SP...Passei o dia em reunião, sendo interrompida algumas vezes pela frendy-sócia, que demonstrava sinais de raiva absoluta a cada ligação, me deixando bastante tensa pela incapacidade de ação que eu me encontrava.
Normalmente as estórias da frendy e seus ataques de raiva são muito engraçadas e eu me acabo de rir com todas, mas neste caso, ela teve um desses ataques com a ÚNICA pessoa que ela não poderia ter, pelo Engenho, obviamente, e neste momento. Digo isso por que em um momento futuro isso não nos causaria maiores danos, mas agora não. Quando ela falou "eu fiz isso, e disse isso e mais isso..." eu pensei..."PQP...eu vou matar essa criatura". Eu perguntei: "Re por que vc fez isso?" e ela saiu respondendo"Patricia, por que você é a boazinha e eu sou a mazinha, por que sim, por que isso é assim, é errado..." e começou aquele discurso de quando ela tinha 18 anos, subia no caminhão e pintava a cara de preto. Em resumo, a reunião no final do dia com a pessoa que ela NÃO podia ter tido o ataque, foi ela mesmo que teve que ir por que o meu avião atrasou quase 2 horas. Eu liguei pra ela, cinco minutos antes da reunião começar e pedi encarecidamente, "criatura de Deus, entra muda e sai calada, não dá um pio, só balança a cabeça, e não faça gracinhas".
Cheguei e fui direto pro Engenho e aí saiu tudo bem. To saindo do Engenho, liga Flavia, niver dela lá no Carioca da Gema. Eu pensei "caraca esse dia não acaba...eu mereço uma cerveja", rapidamente cheguei lá, show do casuarina, gente que não via há muito tempo.
Cheguei em casa depois das 3, quase 24 horas no ar...ainda bem que eu só tenho 15 anos, se tivesse 38 não aguentava esse peak!!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eu não cresci

Além de Raimar que deixou seu comentário no post anterior, tive alguns feedbacks dos meus fiéis leitores sobre este meu último escrito: ESSE POST FOI MUITA VIAGEM!!!! Ok. To aqui de réu confesso. Foi muita viagem mesmo. Luís me disse ontem que ele pensava assim quando tinha 15 anos. Esse é o meu problema, eu AINDA tenho 15 anos! Nunca comentei isso assim com essas palavras, mas é a grande verdade. Eu não cresci, vou fazer o que? Acho isso muito bom por um lado, vejo a vida mais cor de rosa, acredito em Alice, que mal tem isso? Nenhum. Mal tem essas pessoas que vivem com a cara fechada, reclamando de tudo, se vestindo que nem velho, socorro! Tudo bem, na hora que o bicho pega, mando a Alice pro buraco, e incorporo a mulher-mãe-empresária-executiva, mas nem pensar ser assim o tempo todo! Por isso preciso das minhas viagens, ver a vida sempre de um novo ponto de vista... como foi bom andar de mãos dadas na praia num dia de sol, olhar o mar e falar da vida... (pronto, começei a viajar de novo!).
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Thats me.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Intuição X anjo da guarda

Eu tenho pensado muito ultimamente no que realmente nos leva a seguir por um caminho, o que nos leva a escolher uma entre as opções que temos, por entender que aquela é a opção que vai nos fazer mais feliz, ou menos infeliz. Até que ponto essa decisão vem da nossa intuição, e até que ponto vem de uma força externa, provocada por esse desejo de conhecer o desconhecido. Conheço pessoas que tem, dizem que tem, uma forte intuição e que isso direciona muitas decisões que tomam na vida. Eu não sou assim, ou pelo menos, não sinto assim. Se dependesse somente da minha intuição, acho que nem no Engenho tinha entrado. Já há algum tempo, bastante tempo, tenho traçado meu caminho sempre pedindo ajuda. Não é uma ajuda psiquiátrica obviamente, e também não é pra Deus nem pra Nossa Sra da Paz. Eu não sei pra quem eu peço, parece meio maluquice, mas não é (bom, espero que não), eu simplesmente peço que de alguma forma fique claro pelos fatos que se apresentam, qual é o melhor caminho. E acontece. Mais cedo ou mais tarde, as evidências acontecem. Isso tem me livrado de muitas roubadas nos últimos anos. Uma delas, acho que talvez a maior roubada profissional, teria sido assumir a diretoria de faturamento em 2006. Num final de semana pra pensar, venceu a vontade de voltar pro Rio. Mas eu mesmo não me convenci e algo me dizia: deixa que o melhor vai acontecer pra você. A diretoria não veio naquele momento, mas veio outra, em outro momento, e muito melhor. O duro neste processo é ter paciência e ter a convicção que aquilo é o certo, sem comprometer a auto-estima. Aí entra o holograma. Se eu tenho um anjo da guarda e é ele que consolida em parte a minha intuição e essa força externa, de 2006 prá cá esse cara tem trabalhado que nem call center, 24 por 7. Eu acredito tanto nisso que um outro grande exemplo é o Engenho. Há quanto tempo falávamos de fazer algo parecido no Rio? Procuramos lugares, pensamos em visitar alguns de SP. Nada. De repente aquilo caiu no colo, um projeto já todo montado, alinhado às nossas ideias, poucos ajustes. Quem nunca pensou em ter alguma coisa ou alguém e apostou com a sorte coisas ridículas como, por exemplo, acertar 3 bolinhas seguidas no cesto de papel?? E se a terceira bolinha não caiu dentro do cesto, dizer pra si mesmo que aquela não valeu e que você tem mais uma chance. E se ainda assim a bolinha não cair, se auto-convencer que isso tudo é ridículo e nada no mundo vai estar condicionado à energia das bolinhas no cesto. Parece papo de doido, mas não é. Uns fazem com bolinha de papel, outros com comercial na televisão e por aí vai... Eu faço isso desde que me entendo por gente! Perto de fechar a operação do Engenho, eu falava no celular no meio do shopping, vi um casaco vermelho lindo e pensei: tem tudo a ver esse casaco comigo e eu com ele no Engenho. Adivinha qual era a roupa que eu tava no dia que fechamos o negócio?? E não foi de propósito!! Só me dei conta tarde da noite quando cheguei em casa. A gente vai ficando mais velho e acha que as coisas mudam, mas algumas coisas simplesmente não mudam. Em matéria do coração meu anjo da guarda dá plantão, trabalha como dizem os baianos, que nem madeira-de-da-em-doido e sai me apresentando os fatos, muitas vezes sem sequer eu pedir. As vezes tenho a impressão que esse anjo vai descer dos céus e me falar: Hellooooo!!! Vai balançar a minha cabeça e perguntar novamente - Is anybody home?? O melhor de toda essa maluquice é ter a certeza que nunca estou sozinha, não chega a ser um amiguinho imaginário como Soren Lawrence do Charlie e Lola (desenho do discovery kids), mas é alguém ou alguma coisa que tá do meu lado e quer me ver feliz.

Ado, ado, ado...cada um no seu quadrado

Sábado a tarde teve festinha da turma do rei. Foi uma delícia por que os pais dessa turma são muito maneros, mesmo os que os filhos entraram esse ano na escola, já estão todos super integrados. Chovia muito no Rio, ficamos a tarde toda tomando cerveja e batendo papo. De repente alguém falou: eles estão dançando na discoteca! Como assim tem uma discoteca na casa de festa?? Tinha. Todos os amigos da sala, meninos e meninas, dançando funk, esse aí do "cada um no seu quadrado". Rei era o primeiro da fila, fez todos os passos, tava uma figura com uma calça larga e o boné que Luís trouxe da China pra ele. As meninas idolatram ele!!!