segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Três mocinhas elegantes...- parte II


Ainda não conseguimos a tão famosa foto da Gazeta de Alagoas para postarmos aqui como comentei anteriormente. PORÉM, Natália Gabriela mandou para esta que vos escreve uma foto intermediaria, digo intermediaria pois foi entre a já postada aqui e a da Gazeta de Alagoas, das três mocinhas elegantes na M-E-S-M-A posição!!! Isso é que é princípio da continuidade (os que já foram auditores entendem). Ganha um doce pra quem adivinhar que dia foi esse.

Obs.: não é bem intermediária, na verdade está mais para Gazeta do que para a festa dos Dinossaurus...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Meu pequeno grande fanático por futebol

No meu último relato escrevi que o meu reizinho tinha preferido ir dormir na casa do coleguinha (naquilo que foi a primeira festa do pijama dele) do que assistir ao vivo o jogo do Brasil contra o Equador. Isso gerou uma certa dúvida se de fato ele tinha herdado o gene futebolístico, não prá mim obviamente, mas para quem leu...então, para estes que, como dizem os advogados, "restaram" com a dúvida, conto o que aconteceu anteontem.
O rei estava com febre desde sexta a noite, passou sábado, domingo e segunda tendo febre, pegou a minha virose. Na terça ele já estava um pouquinho melhor e como seu irmão ficou com febre, resolvi que ele iria pra escola. Lá pelas 3 da tarde ligaram da escola pedindo para eu ir buscá-lo pois ele estava mole e com febre. Aí lá fui eu buscá-lo e levá-lo direto ao médico. Depois de medicado com todos os remédios "itens de gincana" do Dr MR, fomos finalmente pra casa, passando rapidamente pela casa da Vovó prá pegar a sopinha que ele gosta.
Chegamos em casa lá pelas 6 e ele ligou a TV. Rodou, rodou até que achou na ESPM um jogo de futebol. Depois de alguns minutos consegui identificar que era um jogo de times europeus, mas não do mesmo país. Um time era da Rússia (não sei que lá de Kiev) e outro (acho que) era o Manchester United. Num dos dois estava jogando o Cristiano Ronaldo. Pronto. Ninguém mais podia mudar de canal. A criatura ficou ali assistindo esse jogo e eu resolvi deitar no sofá. Obviamente eu dormi com a animação do narrador brasileiro. Quando acordei olhei pra TV e os uniformes eram bem diferentes do que eu havia visto antes. Vi caras conhecidas como o Juninho Pernambucano e antes que eu conseguisse entender quem estava jogando, o Fábio Santos marcou um gol. O jogo era do Lyon com o Stutgart. O rei olhou pra mim e falou:
- Mãe ainda bem que vc acordou, só assim vc pára de roncar!!!
Só sob efeito de remédios fortes uma pessoa pode assistir 180 minutos de futebol de times que não conhece, com um narrador super hiper depressivo, e ainda por cima achar que a mãe ronca!!!!
Ou então ele tem um overdose de genes futebolísticos!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Não tem jogo fácil

Aqueles que me conhecem sabem o quanto eu sou uma apaixonada pelo futebol. De uma forma geral adoro todos os esportes e torço fanaticamente, principalmente pelos esportes coletivos. Isso é um gene que veio do meu pai e que vejo que passei para o meu filho mais velho. De todos os esportes, a minha paixão é o futebol. Como isso é notório, normalmente quando acontecem jogos como o de hoje (Brasil e Equador pelas eliminatorias da Copa de 2010) sempre descolo uns ingressos pra assistir ao vivo e a cores. Tinha dois ingressos de cadeira e pensei em ir com meu filho mais velho. Como ele preferiu ir dormir na casa do coleguinha com outros 2 amigos (é, é esse filho que eu disse que herdou o meu gene esportivo), eu desisti (incrivelmente) da ideia de ir ao jogo e fui pra casa ficar com meu outro filhotinho (tudo isso faz parte de um processo de amadurecimento...).
Anjinho já tinha dormido antes do jogo começar (esse aí com certeza não herdou esse gene) e eu fiquei vendo sozinha no meu M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O sofá...lá pelas tantas o Brasil fez 1 a zero. Mais um pouco e Galvão Bueno começou a repetir: "bom lembrar que os placares últimos com o Equador não foram elásticos", ou ainda"1 a zero é pouco". E ele repetia isso a quase todo minuto, vocês sabem como é o Galvão quando ele quer "preencher" os espaços.
Essa frase "1 a zero é pouco" me lembrou muito quando eu via os jogos do Flamengo com o meu pai, desde quando eu me entendo por gente. Eu sempre perguntava pra ele antes do jogo começar: pai, vc acha que a gente vai ganhar de quanto? - e ele sempre respondia, antes do jogo começar, - o importante é ganhar, pode ser até de 1 a zero que tá bom! E aí o jogo começava e ficávamos ali esperando um gol. Quando o Flamengo marcava primeiro (acreditem: isso aconteceu várias e várias vezes) eu ficava felicíssima por que, afinal, 1 a zero tava bom. Aí o papai falava: - 1 a zero é bom, mas bom mesmo é ganhar de 2 a zero...e aí eu ficava naquela agonia esperando mais um gol...foram muitos e muitos jogos assim. Eu me lembro de um jogo (considerando que a Fernanda Montenegro hoje no intervalo do jogo lembrou de um jogo de 1963 posso falar de qualquer jogo aqui...) entre o Flamengo e o Cruzeiro, em Minas, com Zico, Renato Gaucho e Raul no gol. O Flamengo tava ganhando de 2 a zero e eu, segundo as premissas do meu pai, tava tranquila. Nesse dia o papai falou assim: - 2 a zero é bom, mas fora de casa bom mesmo é 3 a zero, o outro time tem a torcida, conhece o campo...Segundo tempo, o Cruzeiro fez um gol. Mais 10 minutos de pressão e fez o segundo. O Zico saiu de campo e disse que o time se perdeu em campo e que agora tinha que correr atrás do prejuízo. Aos 35 do segundo tempo o Renato Gaucho pegou uma bola no meio de campo e não sei como, fez o terceiro do Flamengo. Aquilo foi uma glória, era a raça do Flamengo tirando força de onde não tinha mais nada. A sorte também ajudou por que o Cruzeiro meteu uma bola no travessão ao 45. Bom nesse jogo eu entendi que não dava, em se tratando de Flamengo, de garantir qualquer resultado, mesmo sendo um 2 a zero.
Outro jogo que ficou claro que um a zero é pouco, foi a decisão de 87 da Copa União entre o Flamengo e o Internacional. O Bebeto fez o gol, eu me lembro bem, ao 14 min do primeiro tempo. O jogo foi um a zero pro Flamengo e fomos campeões. Eu vi esse jogo com o papai e nós dois passamos o resto do primeiro tempo e todo o segundo tempo sofrendo aquela situação vulnerável de só estar ganhando de um gol de diferença. Um sofrimento. No final eu chorava, chorava agarrada na grade da varanda.
Passei o jogo de hoje lembrando tantos e tantos jogos torcendo fanaticamente, campeonato estadual, brasileiro, copa do mundo, sempre com essa frase do "um a zero" na cabeça. Aos poucos, conforme o Brasil foi fazendo gol, fui voltando pra realidade, e já não tinha mais que ouvir do Galvão que os placares atualmente não são tão elásticos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Três mocinhas elegantes...


...cobra, jacaré e elefante!!!

Amigas queridas juro que não resisti à piadinha...

Juro também que estou tentando resgatar a nossa foto mais famosa, na coluna social da Gazeta de Alagoas, "trio simpatia realizando importate trabalho em Maceió"...quando conseguir vou scanear e blogar, prá fazer tipo um "túnel do tempo"...calma!!! São só 14 anos...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Dinossauro Rei e Anjosauro

De volta ao Rio e sem ter feito festa o ano passado, esse ano resolvi fazer uma festa bem legal pra galera lá de casa. Eles curtem essa coisa da festa deles, a animação, o teatrinho que fica chamando pelo nome, é o momento em que eles se sentem "diferentes" ou até mesmo "superiores". Eu resolvi fazer a festa meio em cima da hora, tive cerca de um mês pra contratar a animação, a decoração, o buffet, os brinquedos...em relação as contratações não tive maiores estresses (à exceção mesmo do fotógrafo que fechei 2 dias antes da festa). Os estresses vieram, digamos assim, na execução.
Na semana da festa fui duas vezes no play do ex-ape da Marelisa: uma com o cara do buffet e outra pra deixar o cheque das mesas e cadeiras e pra avisar que estas iriam chegar durante a sexta. Tudo lindo maravilhoso.
Sexta feira de manhã me liga a moça das mesas e cadeiras me dizendo que o porteiro do prédio não tem "ciência" da festa e não vai deixar ninguem subir. Como assim Bial??? Não tem "ciência" da festa??? E do meu cheque??? Será que ele também não tem "ciência"?? Tive que ligar prá lá, falar com o porteiro "dono do prédio", na outra linha a moça das mesas e cadeiras dizendo que o caminhão ia embora e no fixo o meu chefe fazendo a reunião dele de toda sexta, obviamente em mute. Tudo resolvido, tudo lindo maravilhoso.
No sabado resolvi passar lá por volta das 14 hr pra levar logo as lembrancinhas. A decoração estava uma coisa!!! Linda!! O tema era dos dinossauros (eu particularmente não podia mais digerir uma festa da liga da justiça, power rangers...) e tinham 4 dinos imensos, dois deles mediam mais que 2 metros...foram içados! Pois é, mas faltava alguma coisa....cade o cara do buffet? Fui ligar prá ele:
- Oi sr. André cade o buffet?
- Dona Patrícia o problema é que meu pneu furou aqui na linha amarela e estou um pouco atrasado...
- Sei, mas vc já tá chegando? - eu sempre com esse meu otimismo exacerbado
- Não, dona Patrícia, eu não to chegando, eu estou trocando o pneu do carro, vou demorar mais uma hora prá chegar aí...
Pronto. O stress veio a tona. Caramba, como vou fazer uma festa pra 150 pessoas sem comida e bebida!!! Fui prá casa, arrumei todo mundo e voltei pro local da festa por que já ia dar 17 hrs. Chegamos juntos: eu, as crianças, o buffet e o primeiro convidado. ( a gente põe no convite 17 hrs prá começar a festa, não é pra chegar as 19 hrs, mas também não é pra chegar as 16:30!).
Eu ainda tava vivendo esse stress do buffet, subindo a cozinha a gas, montando o bar, gelando as cervejas, quando alguem me perguntou: você não disse que ia ter cama elástica? Caraca!!! Cadê o cara da cama elástica??? Liguei prá ele:
- Oi dona Patrícia, o meu carro ferveu aqui na Lagoa mas ja to chegando...
Gente, na boa, há muito tempo que eu não vejo ninguem falar que o carro ferveu...
A cama elástica chegou lá pelas 18 hrs. Pedi uma cerveja. Ainda tava gelando. Ah é verdade.
Enfim, são coisas que só eu mesmo prá contar, por que quem tava de fora não percebeu. O rei e o anjo adoraram! Ficaram muito felizes com tudo, com muitos amigos presentes, papai, mamae (infelizmente vovô e vovó não foram).
Fomos prá casa as 10 e ficamos abrindo os presentes até uma da manhã. Eu tentei evitar ao máximo essa última etapa do dia, mas fui convencida por um raciocíneo muito lógico:
- Mãe a gente vai abrir só os brinquedos, as roupas podem ficar prá manhã, tá? Por favoooooooooooorrrr....
Depois desse dia, minha amiga Nata que me desculpe, mas bromazepam foi fundamental.

Mianar - ou seja lá como se escreve...

Genten!!!! Fiquei super contente com os pedidos de novos textos no blog...Adorei...Realmente fiquei alguns dias sem escrever até conseguir me recuperar da festinha das crianças, a qual obviamente vai render uma estoria a parte, e depois não pude contar muito com as facilidades do mundo informático, me deixando sem acesso a rede fora da base...enfim...estou de volta e muito curiosa prá saber se antes desta tomada militar de repercussão mundial e toda essa celeuma da ONU, alguém já tinha ouvido falar num país chamado Mianar??? Que deixe registro.