Estava euzinha nesta segunda feriado em casa e chega uma mensagem de Alex: "Estou de férias no Rio, vamos jantar amanha?". Conheci o Alex no jantar de final de ano que Ernesto ofereceu ano passado, ele foi com Melina. Fomos degustar no D.O.M. Esse jantar foi de muita emoção. Foi a primeira vez que Ernesto nos falou oficialmente que ia embora em 2009. Ele chorou e, óbvio, eu também. Depois desse jantar, Alex veio uma vez ao Rio mas não conseguimos nos ver. Dessa vez deu certo. Eu confesso que quando vi o email e a quantidade de mulher copiada, fiquei assustada! "Vai ser a maior roubada!", mas acho que a Melina ia gostar que eu fosse então lá fui eu, afinal, amigo de amigo meu, meu amigo é.
Alex vive la vida loca! Ele trabalha prá Hermés Paris em Nova York e veio ao Brasil exclusivamente para a inauguração da primeira loja Hermés do país no shopping Cidade Jardim em São Paulo. Gente isso que é glamour né?? Bem diferente de pegar um avião pro outro lado do país pra discutir regra de comissionamento com agente credenciado, mas como já disse aqui antes, cada um tem o glamour que merece, e eu não to podendo reclamar, estamos combinados? Como a loja só inaugura no próximo domingo em São Paulo, Alex passou uns dias aqui na cidade maravilhosa. Voltando ao jantar...marcamos no Aquim, ali no final do Leblon. Logo quando cheguei, já tive uma boa surpresa: a mesa era apenas para seis pessoas o que indicava que aquele mulherio todo estava bem reduzido, em proporções passíveis de conversa. Eu fui a primeira a chegar com Alex. De repente chegaram umas 5 pessoas ao mesmo tempo: 2 casais e uma sozinha. Os casais não se conheciam, a mulher sozinha não conhecia ninguém, assim como eu, e todos só conheciam o Alex. Então ele ficou meio dividido na atenção, algo muito natural. Essa moça que estava sozinha sentou na minha frente. Fernanda e Bruno (agora já são praticamente íntimos) sentaram ao meu lado e eu fui cumprimentá-los...NIQUI eu olhei pra frente, a moça já não estava mais. O Alex falou que ela resolveu ir embora. Pessoa esquisita. Tava toda arrumada mas eu logo percebi que ela queria atenção full do anfitrião, e não tava a fim de fazer novos amigos. Aqui um parêntesis: Sandrix Khadija sempre diz que não gostava muito de mim antes da nossa aventura marroquina (sim antes, por que agora ela me ama!) por que segundo ela eu "escaneava" todo mundo de cima abaixo. E ontem eu achei que isso é verdade mesmo. Mas e daí? Se passando scanner já aparece cada figura, imagina se não passasse!! Fecha parêntesis. Voltando novamente ao jantar... ai que delícia conhecer gente nova! Ouvir novos assuntos, outras perspectivas. O outro casal, Fernanda e Joel, super simpáticos e olha só que mistura: ele, nascido em Londres, criado em Barbados, pai londrino, mãe francesa da Martinica. Ela, brasileira. Conheceram-se num cruzeiro nas ilhas gregas, ao melhor estilo love is in the air. Uns fofos, trés exotique! A outra moça chegou mais tarde, ela falou o nome mas eu não lembro, aliás lembro que ela falou e eu ainda tentei fazer leitura labial, mas não deu certo, já tinha tomado toda a minha caipiroska. Falamos sobre muitas coisas e obviamente o tema Engenho veio à tona. Percebi que eu já to curada. Quebrada, mas curada, em relação ao tema. Falei muito, nossos planos, nossas aulas de arte, teatro, yoga pra criança, todos encantados. Eles não tem filhos então não conheceram. Veio o assunto Hermés. Vocês sabiam que uma bolsa hermés pode custar 4 vezes mais que a Lulu mais cara??? (Lulu é como chamamos as Louis Vuitton). Eu não sabia e pelo jeito não vou saber tão cedo. As bolsas Hermés são feitas na França, são hand made, couros de crocodilo, lagartixa, não são como as Lulus que são feitas na China, Indonésia. Aprendi isso tudo ontem. Existem filas de espera para as bolsas. Tem um modelo chamado Birkin que é uma coisa, as pessoas esperam até 2 anos prá ter a bolsa, no matter what! Voltando pela última vez ao jantar...como resistir aquela ligação dos meninos pedindo pra quando eu chegar acordá-los prá dar um beijo de boa noite...alguém achou melhor pedir a conta e foi na medida certa. Muitas risadas, boa conversa, excelente comida.
Cheguei em casa, dei aquele beijo nos meus gostosos e reparei que a Elle e Vogue desse mês já estavam lá. Adivinha qual era uma das matérias da Elle? Hermés chega finalmente ao Brasil! E contando todas essas histórias que contei acima, da fila de espera, do glamour, do preço, dos modelos e da expectativa pra inauguração em SP next sunday. Ai gente eu to ou não to "in"?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Ao vivo no Nordeste
Foram 2 dias intensos e agradáveis ao mesmo tempo, se é que isso é possível. Saímos do Rio na terça à noite rumo a Fortaleza, chegamos de madrugada. Dia seguinte a noite, novo rumo: Recife e finalmente de volta à cidade maravilhosa. Depois que minha amada chefe fez Londres-Amsterdam-Nova York- Califórnia em 4 dias, vamos combinar que tava até fácil. A sutil diferença é que ela teve 2 ou 3 reuniões de apresentação, e euzinha tive dois auditórios repletos de gerentes de conta e agentes credenciados cheios de dúvidas, indignações etc. Ok. Cada um tem o glamour que merece, não é mesmo?
Na terça à noite, como iria viajar, resolvi sair umas cinco e meia e buscar filho rei no futebol. Tô começando a notar que essa coisa de viver na corrida maluca me deixa bastante entusiasmada! O voo era as 9 da noite, então poderia chegar até 8 e meia. Assisti o futebol, fiz a média com o filhote, fui pra casa com ele, jantamos, tomei banho e peguei o táxi pro Galeão. No meio do caminho me ligou pela primeira vez a Cendiê, gerente de Fortaleza, se oferecendo pra nos pegar no hotel no dia seguinte. Fiquei de ligar prá ela depois pra dizer qual hotel estaríamos. A ligação dela foi a grande sorte que tivemos, foi o que evitou de chegarmos os 4 (eu, henry, marquinhos e monica) de madrugada em Fortaleza sem saber em que hotel ficaríamos, isso por que NINGUÉM se lembrou de imprimir o voucher do hotel. Aí tivemos que acessar a véia (De) e finalmente pude passar o hotel para Cendiê. Fiquei super curiosa pra saber da onde vem esse nome dela: será que é francês? Ou será que era a junção dos nomes dos pais? Cenira e Diego? Jansen e Dieclécio? Marquinhos implorou pra eu não perguntar isso pra ela na frente dele, e realmente não perguntei. Até por que depois de umas duas horas de reunião com ela, passamos a chamá-lá de "Sem Dinheiro"... As reuniões tiveram um clima pesado mas a nossa equipe tá bem especializada nesse jeito Patrícia de "vamos resolver", e a coisa foi bem. O ápice nesse sentido não foi Fortaleza, mas Recife. Saímos deste último de um auditório repleto, após horas e horas de apresentação, discussão, etc, debaixo de uma salva de palmas, puxadas por um senhor muito simpático. Mas entre Fortaleza e Recife, fomos pegar o avião. Estávamos cansados da puxada. Chegamos no check-in sem bagagem e a (pobre) da moça olhou pras nossas malas e falou assim:
- Eu acho que essa mala aí não vai poder ir, tem que desp...
Eu não deixei nem a coitada completar a frase...
- Todas as malas vieram com a gente no avião que veio do Rio, e todas vão ter que ir agora, a gente tá sem tempo, tem que dar, o que mudou? Por que? Como? Isso não é justo!
A mulher ficou em choque com a minha, digamos, indignação precoce e disse:
- Calma, calma, calma, eu só disse que tenho que ver, vamos ficar calmas...
Eu percebi que passei um pouco do tom. Olhei prá trás e estavam Henry, Marquinhos e Monica me olhando boquiabertos. Não me restou outro comentário..
- Ai gente, acho que eu tô meio estressada...esse bando de reunião, avião prá lá e prá cá, e o pior de tudo, é ter que pegar avião com henry.
Sem brincadeira, eu não pego mais avião com Henry. Ele é muito uruquento. O voo do Rio prá Fortaleza balançou o tempo todo. Eu cheguei a ficar enjoada. Fora o frio dentro do avião. O voo de Fortaleza pra Recife foi bem até a aterrisagem: ainda bem que a pista de Recife é do tamanho da cidade, por que se fosse Congonhas a gente tinha parado na Marginal! Ele com esse cagaço que tem de voar, fica de olho em todas as manobras do piloto. Qualquer balançadinha, ele põe a cadeira na posição normal. Marquinhos ficou tirando onda com a cara dele: "Se o avião cair, não vai adiantar a sua cadeira estar na posição normal homem de Deus!"
Como eu disse no início, foi agradável e intenso ao mesmo tempo.
Na terça à noite, como iria viajar, resolvi sair umas cinco e meia e buscar filho rei no futebol. Tô começando a notar que essa coisa de viver na corrida maluca me deixa bastante entusiasmada! O voo era as 9 da noite, então poderia chegar até 8 e meia. Assisti o futebol, fiz a média com o filhote, fui pra casa com ele, jantamos, tomei banho e peguei o táxi pro Galeão. No meio do caminho me ligou pela primeira vez a Cendiê, gerente de Fortaleza, se oferecendo pra nos pegar no hotel no dia seguinte. Fiquei de ligar prá ela depois pra dizer qual hotel estaríamos. A ligação dela foi a grande sorte que tivemos, foi o que evitou de chegarmos os 4 (eu, henry, marquinhos e monica) de madrugada em Fortaleza sem saber em que hotel ficaríamos, isso por que NINGUÉM se lembrou de imprimir o voucher do hotel. Aí tivemos que acessar a véia (De) e finalmente pude passar o hotel para Cendiê. Fiquei super curiosa pra saber da onde vem esse nome dela: será que é francês? Ou será que era a junção dos nomes dos pais? Cenira e Diego? Jansen e Dieclécio? Marquinhos implorou pra eu não perguntar isso pra ela na frente dele, e realmente não perguntei. Até por que depois de umas duas horas de reunião com ela, passamos a chamá-lá de "Sem Dinheiro"... As reuniões tiveram um clima pesado mas a nossa equipe tá bem especializada nesse jeito Patrícia de "vamos resolver", e a coisa foi bem. O ápice nesse sentido não foi Fortaleza, mas Recife. Saímos deste último de um auditório repleto, após horas e horas de apresentação, discussão, etc, debaixo de uma salva de palmas, puxadas por um senhor muito simpático. Mas entre Fortaleza e Recife, fomos pegar o avião. Estávamos cansados da puxada. Chegamos no check-in sem bagagem e a (pobre) da moça olhou pras nossas malas e falou assim:
- Eu acho que essa mala aí não vai poder ir, tem que desp...
Eu não deixei nem a coitada completar a frase...
- Todas as malas vieram com a gente no avião que veio do Rio, e todas vão ter que ir agora, a gente tá sem tempo, tem que dar, o que mudou? Por que? Como? Isso não é justo!
A mulher ficou em choque com a minha, digamos, indignação precoce e disse:
- Calma, calma, calma, eu só disse que tenho que ver, vamos ficar calmas...
Eu percebi que passei um pouco do tom. Olhei prá trás e estavam Henry, Marquinhos e Monica me olhando boquiabertos. Não me restou outro comentário..
- Ai gente, acho que eu tô meio estressada...esse bando de reunião, avião prá lá e prá cá, e o pior de tudo, é ter que pegar avião com henry.
Sem brincadeira, eu não pego mais avião com Henry. Ele é muito uruquento. O voo do Rio prá Fortaleza balançou o tempo todo. Eu cheguei a ficar enjoada. Fora o frio dentro do avião. O voo de Fortaleza pra Recife foi bem até a aterrisagem: ainda bem que a pista de Recife é do tamanho da cidade, por que se fosse Congonhas a gente tinha parado na Marginal! Ele com esse cagaço que tem de voar, fica de olho em todas as manobras do piloto. Qualquer balançadinha, ele põe a cadeira na posição normal. Marquinhos ficou tirando onda com a cara dele: "Se o avião cair, não vai adiantar a sua cadeira estar na posição normal homem de Deus!"
Como eu disse no início, foi agradável e intenso ao mesmo tempo.
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